Vencedor dz Volta a Portugal apanhado pelo Doping

O que acho mais engraçado neste caso é que menos de um Mês anos, ele critica essa mesma analise Anti-Doping por achar que o Ciclismo é um Bode expiatório... Foste Caço na Droga e na Ironia seu Porco! Ora vejam:

Entrevista a Nuno Ribeiro no dia 21-08-2009,após ter ganho a Volta a Portugal

"Como vê o futuro do ciclismo? Os escândalos relacionados com o doping vieram manchar a modalidade?
Pior do que os escândalos, é não haver dinheiro. O ciclismo depende muito do estado da economia, são os patrocinadores que sustentam as equipas e, com a crise, eles acabam por cortar apoios.

Mas concorda que o doping afectou a imagem do ciclismo…
Esse problema afecta todas as modalidades. Apesar da suspeição, em termos de estatísticos, o ciclismo não é das modalidades que mais casos tem.

Temos o recente exemplo do Usain Bolt, que esta semana voltou a bater o recorde do mundo dos 100 metros, nos mundiais de atletismo. Ele prova de que há fenómenos no desporto...
Se ele fosse ciclista, era suspeito. Haveria muita gente a dizer que era impossível fazer o tempo que ele fez.

Acha que o ciclismo é mais escrutinado em termos de substâncias ilícitas do que qualquer outra modalidade?
Ainda agora, durante a Volta a Portugal, passei quinze controlos anti-doping. No futebol, não deve haver jogador que faça tantos controlos ao longo de um ano inteiro. Não me estou a queixar, mas acho que o ciclismo serve muitas vezes de bode expiatório.

Como se processa esse controlo antidoping quando não estão em competição?
Temos de dar a nossa morada e os médicos aparecem de surpresa em casa. Caso não estejamos, somos contactados pelos médicos do controlo e temos um prazo de uma hora para nos apresentarmos para fazer análises. Nunca me entraram pela casa dentro a altas horas da noite, mas durante uma prova é normal fazer controlos por volta das 6h da manhã, por exemplo"

Noticia "Record" hoje as 8 e 56 da manha

"Um controlo antidoping realizado pela UCI antes da Volta a Portugal a ciclistas da Liberty Seguros terá encontrado vestígios de EPO nas amostras recolhidas de Nuno Ribeiro, que venceu a última edição da prova, e de alguns outros colegas de equipa, entre eles Hector Guerra, vencedor da Volta ao Alentejo de 2008, e Izidro Nozal.

A notícia foi avançada esta madrugada pela "Rádio Voz da Planície". A equipa é liderada por Vitor Paulo Branco (manager) e Américo Silva (diretor-desportivo).

De acordo com o relato, o patrocinador já retirou o apoio à formação da União Ciclista da Charneca, tendo informado os responsáveis esta madrugada, perante a comunicação da UCI que já terá sido feita aos corredores.

A estação de rádio cita um comunicado da Liberty Seguros no qual o diretor-executivo José António Sousa da empresa escreve:

"Os testes efetuados pela UCI, revelaram a existência de EPO (...) [Ao ser informado] durante esta madrugada pela direção da equipa [de que vários ciclistas da equipa] terão recebido mensagens em que a UCI lhes comunica terem acusado positivo à substância proibida EPO [num controle efetuado dias antes da 71.ª Volta a Portugal a Liberty Seguros decidiu] que retira com efeitos imediatos o patrocínio à equipa, e abandona a sua política de apoio a esta modalidade através do patrocínio direto a uma equipa."

A empresa adianta que vai "estudar a possibilidade de manter o patrocínio a provas específicas, como o recém-criado Grande Prémio Liberty Seguros, em associação à PAD" e lamenta que este caso "venha destruir a vida das 20 famílias que dependem do patrocínio à equipa".

Nuno Ribeiro está a disputar o Grande Prémio Liberty."