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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Carne artificial em 2050

Para alimentar os 9 mil milhões de pessoas que se admite viverem em 2050 poderá ser necessário recorrer a produção de carne artificial.

Ainda estamos em 2010 mas vários cientistas de todo o Mundo já se preocupam com os efeitos do estilo de vida atual no futuro mais ou menos próximo.
Vários artigos da autoria de alguns cientistas de renome foram apresentados hoje com a conclusão de que em 2050 não haverá carne suficiente para alimentar os estimados 9 mil milhões de habitantes na Terra e terá de recorrer-se à produção de carne artificial.
Outra avaliação, a nível académico do futuro fornecimento global de alimentos, liderada por John Beddington, cientista-chefe do Governo britânico, diz que mesmo com as novas tecnologias, como são exemplo a modificação genética e a nanotecnologia, milhões de pessoas poderão sofrer de fome devido a uma combinação de fatores como a escassez de água, a mudança climática e o aumento do consumo de alimentos.
Vários artigos publicados pela Royal Society dizem que já não há muito espaço disponível para a produção de alimentos, mas que a sugestão de aumentar até 70 % em 40 anos a produção de alimentos é um desafio que não é insuperável.

 

CO2 pode permitir aumento da produtividade


Outra sugestão, de uma equipa de cientistas de Rothamsted, o maior centro de pesquisa agrícola do Reino Unido, defende que o dióxido de carbono extra no ar devido ao aquecimento global, juntamente com fertilizantes de melhor qualidade e produtos químicos que protejam as culturas, pode permitir o aumento da produtividade e reduzir o consumo de água.
Um grupo de cientistas dos Estados Unidos sugerem que a alimentação de 3 mil milhões de pessoas poderia exigir o dobro de água necessária até então e que isso podia significar uma redução de 18% na disponibilidade de água por alimento, a nível mundial, crescente até 2050, acrescenta ainda o professor Kenneth Strzepek, da Universidade do Colorado.
"O efeito combinado dessas demandas crescentes pode ser dramático em zonas como o norte da África, Índia, China, parte da Europa e a zona ocidental dos Estados Unidos", disse ainda Strzepek.

2 comentários:

  1. Acho que poderia ser a solução possível para... agora! Imagem os Africanos e não só, que tanta fome tem, porque não a ciência ajuda los? Fico realmente contente por saber que algo esta a ser feito para conseguir mos progredir na ciência para o bem da raça humana. Já chega de armas e bombas!

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  2. pois mas como um mal nunca vem só, a longo prazo, isto poderia causar outro tipo de problemas, afinal CO2 é tudo menos bom para o planeta... acho que acima de tudo, o que há é uma muito má distribuição de bens alimentares! basta passar por um shopping às 20h e é só restos de comida, e pratos quase inteiros espalhados pelas mesas! Mas é um grave problema é, a este ritmo, não vão haver alimentos para tantas bocas... ainda vamos provar do nosso próprio veneno um dia!

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