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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Filme da Semana: "Let Me In - (Deixa-me Entrar)" (análise)

6 comentários:

  1. "Let Me In" é a adaptação Americana duma das boas surpresas de 2008, ainda para mais vinda dum país algo distante das lides cinematográficas, a Suécia, mas que naquele ano se destacou pela positiva com o "Let The Right One In", um filme que contava a história dum adolescente como tantos outros, Oskar, que recebeu uma vizinha muito especial... Eli, uma menina como qualquer outra... mas vampira! O filme foi imediatamente amado pela crítica, tendo recebido diversas nomeações e arrecadado vários prémios, já para não dizer que está no top 250 de filmes com a maior cotação no IMDB.
    Numa frequentemente vezes criticada e até desnecessária atitude do cinema Americano, não é a primeira vez que somos bombardeados com remakes de filmes que, diga-se mais valia nem sairem da gaveta, pois raramente conseguem bater o original! Está Hollywood seco de ideias? O caso ganha ainda contornos mais estranhos, dado que este remake é lançado apenas somente 2 anos do original... tendo o filme estado envolto em alguma polémica por esse facto. Impõem-se assim a pergunta... para quê então o trabalho? Num primeiro impulso, somos obrigados a criticar e questionar a necessidade deste remake, uma vez que o original era por si só suficientemente bom, mas a verdade é que "Let Me In" percebe-se ter sido feito com tanto carinho e dedicação, que é impossível não se gostar desta versão Americana da história, que se passa no Novo México, no ano de 1983.
    Decalcada do filme original, somos apresentados a Owen (Kodi Smit-McPhee), um adolescente que apesar de igual a tantos outros, tem uma vida cheia de problemas! A sofrer com problemas familiares (derivado ao divórcio dos seus pais), Owen passa grande parte do seu tempo fechado no quarto, a brincar com facas e bisbilhotar os vizinhos... isolado do mundo, devido a uns não muito amistosos amigos, que lhe fazem a vida num verdadeiro inferno, transpondo um fenómeno muito em voga nos nosso dias no meio escolar, o Bulying!
    Mas a monotonia dos dias de Owen mudam por completo, quando uma misteriosa menina - Abby - e o seu pai se mudam para a porta do lado, prendendo imediatamente a sua atenção! Muito em breve, uma bonita relação de amizade (ou algo mais?) se desenvolve entre os dois, mudando a sua vida para sempre!
    No entanto, não muito depois, uma série de mortes estranhas e violentas começam a acontecer nas redondezas, e ameaçar a vida calma e sossegada do bairro... Quem o responsável - ou melhor a? Abby claro. Por detrás da ternura e inocência desta menina de 12 anos, esconde-se um terrível e sombrio segredo... Abby é na verdade, uma vampira e como qualquer uma destas criaturas, alimenta-se de sangue para sobreviver.

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  2. Em linhas gerais, é esta a história de Let Me In, um filme que é adorável de ver, na relação entre duas queridas crianças, mas que tem a particularidade de ter uma grande dose de terror à mistura, e quando se explora esta faceta, a sensação é quase chocante, por sabermos que é a adorável Abby a responsável por estas atrocidades!


    E o tom suave e até melancólico com que o filme nos envolve, não poderia funcionar, sem a ajuda dos dois protagonistas... Kodi Smit-McPhee, deu nas vistas, com a sua forte interpretação no filme "The Road", e claro, Abby (Chloe Grace Moretz), vista recentemente no papel de Hit-Girl, no fantástico "Kick-Ass" e aqui num registo completamente diferente, mas igualmente compensador! McPhee dá à sua personagem Owen uma interpretação brilhante, dum miúdo inseguro, triste, amedrontado, vulnerável, fechado no seu próprio mundo, e com um medo de morte dos seus colegas de escola que o infernizam no dia-a-dia.
    Chloe não podia estar também melhor! A sua personagem é um misto de amor, ternura, simpatia, e ao mesmo tempo, aterradora, mortífera e perigosa, quando irrompe nos seus ataques, dando uma dualidade à sua personagem quase chocante de se ver!
    Matt Reeves, o realizador de "Cloverfield", é o responsável por esta adaptação, e bem, merece também todo crédito! O filme, é visualmente lindo de se ver... muitas das cenas e diálogos em que Owen e Abby protagonizam, são por razões óbvias, à noite, mas a iluminação que lhes é dirigida, tem uma tonalidade e cor, que se adapta perfeitamente aos cenários de tom branco do Inverno da época! Lindo de se ver! Michael Giacchino, outro nome de peso do universo das bandas sonoras (Lost, Up), encontra nas suas melodias o tom certo, para nos envolver na magia de cada cena...
    O filme, segue muito de perto o original, obrigatório de se ver de resto, quanto mais não seja, para ter o gozo de verificar as diferenças (que existem), mas claro, sendo um remake, não podia ser de outra forma, ainda para mais que o filme se baseia num livro, portanto não havia muito por onde alterar.
    Os ataques de Abby, têm aqui, apesar de tudo, um boost visual, que o original não apresenta. Abby tem aqui movimentos mais naturais e fluidos, e claro, o horror e força dos seus ataques são mais evidentes!
    Tudo misturado, e temos "Let Me In", um remake necessário? Talvez não... mas o carinho e dedicação com que foi feito, aliado a dois miúdos fantásticos nos seus papéis e duma beleza quase imaculada, tornam este remake numa das grandes boas surpresas do ano... Para quem viu o original, e para quem não viu nenhum dos dois!
    Leva 4 em 5!

    O melhor:
    - a interpretação dos jovens actores que dão corpo a Owen e Abby; a banda sonora; os efeitos especiais mais perfeitos que no original; a beleza do ambiente que rodeia cada cena

    O pior:
    - Cópia quase fiel do filme original, mas sinceramente quase não se pode criticar este facto, porque o tipo de filme em si, não dá para grandes alterações

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  3. Bem, deixo a minha aqui a minha opinião destes tipos de filmes! Não recomendo minimamente quem viu o original, que veja este. E nem o vi! Acho que onde Americano mete a mão estraga, e se realmente acharam este filme bom, ponham o Sueco nos cinemas Americanos... Mas não, pegam num filme euro, que teve muito sucesso, pegam em actores americanos, mudam ligeiramente a história, até para não terem de pagar direitos de actores nem terem esse tipo de problemas, e pimba, toca a lucrar com ele! Sou um autentico Anti-Remakes! Seja como for... Querem pegar num filme como Halloween e fazer remake? Asneira... Modifiquem, acrescentem, tenham mais ideias e façam outros filmes, agora usar sucessos do passado ou da Europa? Completamente contra! Simples facto de, são filmes que foram muito bons (originais, na sua altura "funcionaram")mas ponto final! Adorei versão Sueca, e aviso já, este não vejam, só vão sentir que estragou o primeiro... Uma repetição pior e americanizada...

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  4. lol tás maluco pá! então eu a dizer que o filme tá tão bom como o original e estás a dizer pro pessoal não ver? ao menos vê este primeiro e compara!

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  5. Tal como disse na minha analise, se acharam o filme bom, patrocinavam o filme para ir pra América, em vez de fazer uma copia! É estúpido, não preciso de ver pra estar contra... E se está tão bom como o outro é porque foi feita uma copia perfeita do original, o que por si só é estúpido,não acrescenta nada, apenas o Americaniza, tal como disse no meu anterior comentário, para ganhar o lucro disso. Ou seja, tu viste, achas te o que achas te, tudo bem, eu tenho uma opinião diferente e dei-a, e todas cabem neste blog! Não acho bem pegar nas ideias dos outros, e utilizarmos como quisermos...

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  6. pá pronto tudo bem, mas o facto, é que este remake foi excepção à regra, e está realmente bem feito... claro que tem muita coisa do original, mas isso foi se calhar por opção... ou se copiava bastante do original para tornar o filme bom, ou alterava-se em demasia e ficava uma má adaptação! mas o filme nem é igual igual porque como disse tem algumas diferenças... pensa assim, tínhamos uma boa versão duma história... agora temos duas!

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