Gameover para Jigsaw, mas de vez? (A próxima análise pode conter alguns spoilers)
Como proposta desta semana temos como análise o mais recente (e final?) capítulo daquela que se tornou numa das mais longas sagas dos nossos dias, "Saw". Ao ritmo de lançamento de um filme por ano, desde o lançamento do original, em 2003, foi-se tornando evidente que o final era inevitável. E, verdade seja dita, o algo mediano sucesso que os últimos filmes tiveram, faziam antever as fragilidades de Saw, ponto por demais evidente neste suposto último capítulo - "Saw 3D - O Capítulo Final", que infelizmente, apesar de alguns bons momentos, no geral, desilude e é mais do mesmo. Em termos de história, o filme começa imediatamente onde o anterior nos deixou, com o pobre agente Hoffmann (Costas Mandylor), a lutar pela vida, após provar do próprio veneno, com uma das suas mortíferas armadilhas à cabeça, armada pela mulher do original Jigsaw/John Kramer (Tobin Bell), Jill Tuck (Betsy Russel), que havia recebido ordens para "testar" o nosso Hoffmann. Infelizmente, para a pobre Jill, Hoffmann consegue safar-se, com o pequeno senão de ter ficado com parte da face completamente retalhada, o que não o deixa nada satisfeito, e coloca Jill como próximo alvo abater! Entretanto, e para chatear ainda mais Hoffmann, somos apresentados a uma outra personagem, Bobby (Sean Patrick Flanery), um homem que supostamente, passou por uma das mortíferas armadilhas de Jigsaw, e sobreviveu para contar a história, andando agora em plena promoção do livro onde narra a sua traumática experiência, e vangloriando-se do seu feito. Contudo, rapidamente nos é dado a saber que esta "campanha" de Bobby e da sua equipa, tem tudo menos de honesto, e assim que esta história chega aos ouvidos de Jigsaw, obviamente que este não fica nada satisfeito e digamos que as coisas se tornam muito complicadas para Bobby e a sua equipa de impostores, cúmplices nesta mentira, e antes de Bobby poder remediar as coisas, vê-se a braços num dos jogos de Jigsaw, lutando pela vida, e dos que lhe são próximos. O filme pode-se dizer que até começa bem... logo nas primeiras imagens, somos brindados com uma surpresa, que nos transporta para o primeiro filme, revelando alguns novos detalhes sobre um aspecto que nunca ficou totalmente esclarecido, o destino do Dr. Lawrence Gordon (interpretado por Cary Elwes), uma das primeiras vítimas de Jigsaw. Após esta bem acolhida cena, o filme avança para algo até agora nunca visto nos filmes Saw, uma armadilha em pleno espaço público, e à frente de tudo e todos! A cena em si funciona bem e eleva as expectativas, afinal, nunca tínhamos visto Jigsaw armar as suas armadilhas para horror duma multidão em pleno público! Faz-nos apreciar a cena duma maneira totalmente diferente... Infelizmente, após este inicio promissor, e introdução desta novidade, rapidamente o filme volta à sua formula básica... uma personagem que tem de ultrapassar uma série de obstáculos para chegar a determinado ponto, num tempo específico... Pode-se dizer, bem Saw é mesmo assim, mas após aquele inicio, sentimo-nos algo desiludidos pois ao invés de explorar novas possibilidades, o filme cinge-se à sua fórmula básica de sempre, o que se mostra repetitivo e maçador! Pode-se afirmar que os problemas do filme começam a evidenciar-se aqui... Voltando ao Dr. Gordon, é curioso saber o desfecho da sua história, mas após os momentos iniciais e uma breve aparência mais à frente, a sua personagem desaparece completamente... adivinhava-se que iria aparecer antes do final, mas aí, já passou demasiado tempo de filme para nos importarmos com isso, e a cena em si não tem o impacto desejado.
O mesmo pode ser dito do original Jigsaw (John Kramer) já se sabe, saiu de cena em "Saw III", mas até agora, através de flashbacks e videos, Kramer tinha tido nas anteriores sequelas, uma presença forte no ecrã, revelando até importantes detalhes para a história. Aqui a sua aparência é tão breve e insignificante que nem dá-mos por ela! Para os verdadeiros fãs da saga, revela-se uma grande desilusão, que duas das mais importantes personagens da saga, tenham uma aparência tão pobre e curta no filme. Como foi dito, o filme centra-se em Bobby, que se vê apanhado nos jogos de Jigsaw, e se quiser salvar os que estima, tem de suar e sofrer muito, avançando de sala em sala, para tentar desactivar as armadilhas que encontra ao longo do percurso. Mais uma vez, nada de novo aqui, e é frustrante que após uma boa incursão deste tipo, em "Saw VI", se aplique exactamente o mesmo principio neste! E fã de Saw, gosta é das armadilhas... e o que pode esperar desta vez? Bem, sinceramente, nada de muito inovador e não se pode dizer que não se tenha visto melhor nos Saw anteriores. Há claro bons momentos, a melhor armadilha talvez, envolve um carro, e um série de mecanismos ligados a este, e uma outra envolvendo uns medidores de ruído, que está também muito original. Mas, no geral, as armadilhas que Bobby tem de desarmar são decentes, mas não do melhor que já vimos em Saw. Um ponto a apontar também para a irrealidade de algumas cenas no que toca ao tempo... 30 segundos para desarmar uma armadilha complexa como estas? Vá lá! Nem o super-homem!! No que toca ao departamento gráfico, bem nada apontar aqui, e mais uma vez Saw, não é um filme para pessoas mais sensíveis, portanto, contem com muito sangue e desmembramentos a condizer. Já não tão bom é o 3D! Mais uma vez, como em outros filmes que se valem muito da tecnologia, à excepção de meia dúzia de cenas, nem damos por ela que o filme é em 3D e aliás, não perdia nada se tivesse sido filmado normalmente... uma desilusão nesse aspecto, já que não há quase nenhuma armadilha que tire total proveito disto! Em termos de actores, bem todos cumprem as suas funções, mas não há nada aqui digno de nota. Bobby tem os seus momentos, Hoffmann também, se bem que o original Jigsaw por John Kramer, fosse melhor retratado... Hoffmann parece mais o brutamontes de serviço do que propriamente a mente criminal engenhosa por detrás de todos os "jogos". Outra personagem totalmente desperdiçada é Jill, que no final de Saw VI, parecia indicar que teríamos uma espécie de sucessora de Jigsaw, e que aqui se reduz ao papel de vítima aterrorizada e a tentar salvar a pele, para não ser apanhada por Hoffmann. Teria sido muito mais interessante haver uma espécie de confronto final entre Jill e Hoffmann, mas infelizmente o filme vai por outros caminhos! Em conclusão, Saw VII - 3D, acaba por se revelar um pouco desilusão, e não é com toda a certeza o final espectacular que esta saga merecia... Falta-lhe muito da originalidade e aquelas voltas surpresa que os filmes anteriores tão bem nos introduziram, e portanto, dá impressão que este é o final que se pôde arranjar, do que propriamente o final que a saga merecia. Como classificação, merece um 3... É fraco, mas sinceramente, o filme também o é, facto que os verdadeiros fãs da saga, concordarão!
O melhor: - as armadilhas mais elaboradas (parte delas); a violência gráfica e suspense de algumas cenas;a conclusão de algumas personagens; será mesmo o fim da saga?
O pior: - o 3D (praticamente inexistente); a mesma fórmula gasta dos filmes anteriores; a história no geral, quase que remediada, para finalizar a saga; o mau aproveitamento de personagens importantes.
Sou um grande fã de Saw... Por isso o que posso dizer sobre este filme é que é uma desilusão! A minha opinião sobre o Saw é simples, junta terror, suspense, e um final que simplesmente deixa nos malucos! Mas esse foi o Saw I... Apenas... Após isso vimos tentativas de copiar o um... Uns mais violentos, pois achavam que era isso que o publico queria ver, outros com mais twists, pelas mesma razão, e claro, outros mais baseados no suspense... Sinceramente, a formula é tudo misturado... O primeiro não só contava com tudo o que disse, como também com um grupo de actores muito bons! Que despenhando muito bem seu papel, levaram a cabo um dos melhores filmes que vi! Mas, pronto, falando neste o que falhou? A violencia esta lá... tem estado sempre lá ( em alguns, demasiadamente), o suspense, esta lá (mas não muito bem conseguido, pois nunca nos agarra ao filme) mas para mim o principal problema foi os Twists, e neste aspecto o final... Como disse Carteirista, algo que disse mal terminou o filme, a Personagem de Dr. Gordon, tinha demasiada importância para ser só visto no inicio... Um verdadeiro fã de Saw já sabe a cantiga de cor... Já sabe que o final tinha de ser aquele... dai o colocar, a meu ver, a par de outros desta saga... Não o considero pior do que outros que já vi, e sinceramente era este o final que esperava, vai na linha dos outros que o precederam... Duas palavras finais, acho que esta nova moda do 3D é para ficar... Pouco importa se a gente note muito ou pouco, os filmes vão ter de se adaptar as novidades... No Saw não vamos ver os grandes efeitos 3D, acho que apenas foi feito assim, porque temos sempre aquela pergunta, como serie este filme em 3D? E pronto, para vender o produto, será sempre utilizado como um aperitivo para chamar "clientes", mas sinceramente, este não era um filme tipo onde o 3D se fosse notar. Por fim, e já que Saw terminou (veremos por quanto tempo) uma palavra para o melhor e o pior... acho que tal como uma receita culinária, a formula de Saw tem de ser exacta... E a unica que o foi, foi mesmo o primeiro... Acho que a unica razão de haver tantas continuações foi que as pessoas iam comprando... e vendo... por acharem terem visto o primeiro, e terem visto os outros, e vá lá, darem sempre o beneficio da duvida... Pois bom, acho que os Saws feitos após os outros, faltou sempre um grande final! ao nivel de Saw I... E nunca atingiu o suspense do primeiro... E porque? porque quem viu o Saw pela primeira vez, não contava com nada... E viu mais do que estava à espera... E nos outros, já contava com tudo... e não via nada! E um grande fim, é o que torna bons filmes em Classicos! E isso é muito dificil de atingir! Falo por exemplo do Inception... Ou Avatar... Para mim um bons filmes... Com ideias boas, novidades a nivel de Cinema nunca visto, tudo para serem grandes classicos (e se calhar para alguns, são), mas falharam num grande fim.
Gameover para Jigsaw, mas de vez?
ResponderEliminar(A próxima análise pode conter alguns spoilers)
Como proposta desta semana temos como análise o mais recente (e final?) capítulo daquela que se tornou numa das mais longas sagas dos nossos dias, "Saw". Ao ritmo de lançamento de um filme por ano, desde o lançamento do original, em 2003, foi-se tornando evidente que o final era inevitável. E, verdade seja dita, o algo mediano sucesso que os últimos filmes tiveram, faziam antever as fragilidades de Saw, ponto por demais evidente neste suposto último capítulo - "Saw 3D - O Capítulo Final", que infelizmente, apesar de alguns bons momentos, no geral, desilude e é mais do mesmo.
Em termos de história, o filme começa imediatamente onde o anterior nos deixou, com o pobre agente Hoffmann (Costas Mandylor), a lutar pela vida, após provar do próprio veneno, com uma das suas mortíferas armadilhas à cabeça, armada pela mulher do original Jigsaw/John Kramer (Tobin Bell), Jill Tuck (Betsy Russel), que havia recebido ordens para "testar" o nosso Hoffmann.
Infelizmente, para a pobre Jill, Hoffmann consegue safar-se, com o pequeno senão de ter ficado com parte da face completamente retalhada, o que não o deixa nada satisfeito, e coloca Jill como próximo alvo abater!
Entretanto, e para chatear ainda mais Hoffmann, somos apresentados a uma outra personagem, Bobby (Sean Patrick Flanery), um homem que supostamente, passou por uma das mortíferas armadilhas de Jigsaw, e sobreviveu para contar a história, andando agora em plena promoção do livro onde narra a sua traumática experiência, e vangloriando-se do seu feito.
Contudo, rapidamente nos é dado a saber que esta "campanha" de Bobby e da sua equipa, tem tudo menos de honesto, e assim que esta história chega aos ouvidos de Jigsaw, obviamente que este não fica nada satisfeito e digamos que as coisas se tornam muito complicadas para Bobby e a sua equipa de impostores, cúmplices nesta mentira, e antes de Bobby poder remediar as coisas, vê-se a braços num dos jogos de Jigsaw, lutando pela vida, e dos que lhe são próximos.
O filme pode-se dizer que até começa bem... logo nas primeiras imagens, somos brindados com uma surpresa, que nos transporta para o primeiro filme, revelando alguns novos detalhes sobre um aspecto que nunca ficou totalmente esclarecido, o destino do Dr. Lawrence Gordon (interpretado por Cary Elwes), uma das primeiras vítimas de Jigsaw.
Após esta bem acolhida cena, o filme avança para algo até agora nunca visto nos filmes Saw, uma armadilha em pleno espaço público, e à frente de tudo e todos! A cena em si funciona bem e eleva as expectativas, afinal, nunca tínhamos visto Jigsaw armar as suas armadilhas para horror duma multidão em pleno público! Faz-nos apreciar a cena duma maneira totalmente diferente...
Infelizmente, após este inicio promissor, e introdução desta novidade, rapidamente o filme volta à sua formula básica... uma personagem que tem de ultrapassar uma série de obstáculos para chegar a determinado ponto, num tempo específico... Pode-se dizer, bem Saw é mesmo assim, mas após aquele inicio, sentimo-nos algo desiludidos pois ao invés de explorar novas possibilidades, o filme cinge-se à sua fórmula básica de sempre, o que se mostra repetitivo e maçador!
Pode-se afirmar que os problemas do filme começam a evidenciar-se aqui...
Voltando ao Dr. Gordon, é curioso saber o desfecho da sua história, mas após os momentos iniciais e uma breve aparência mais à frente, a sua personagem desaparece completamente... adivinhava-se que iria aparecer antes do final, mas aí, já passou demasiado tempo de filme para nos importarmos com isso, e a cena em si não tem o impacto desejado.
O mesmo pode ser dito do original Jigsaw (John Kramer) já se sabe, saiu de cena em "Saw III", mas até agora, através de flashbacks e videos, Kramer tinha tido nas anteriores sequelas, uma presença forte no ecrã, revelando até importantes detalhes para a história. Aqui a sua aparência é tão breve e insignificante que nem dá-mos por ela! Para os verdadeiros fãs da saga, revela-se uma grande desilusão, que duas das mais importantes personagens da saga, tenham uma aparência tão pobre e curta no filme.
ResponderEliminarComo foi dito, o filme centra-se em Bobby, que se vê apanhado nos jogos de Jigsaw, e se quiser salvar os que estima, tem de suar e sofrer muito, avançando de sala em sala, para tentar desactivar as armadilhas que encontra ao longo do percurso. Mais uma vez, nada de novo aqui, e é frustrante que após uma boa incursão deste tipo, em "Saw VI", se aplique exactamente o mesmo principio neste!
E fã de Saw, gosta é das armadilhas... e o que pode esperar desta vez? Bem, sinceramente, nada de muito inovador e não se pode dizer que não se tenha visto melhor nos Saw anteriores.
Há claro bons momentos, a melhor armadilha talvez, envolve um carro, e um série de mecanismos ligados a este, e uma outra envolvendo uns medidores de ruído, que está também muito original. Mas, no geral, as armadilhas que Bobby tem de desarmar são decentes, mas não do melhor que já vimos em Saw. Um ponto a apontar também para a irrealidade de algumas cenas no que toca ao tempo... 30 segundos para desarmar uma armadilha complexa como estas? Vá lá! Nem o super-homem!!
No que toca ao departamento gráfico, bem nada apontar aqui, e mais uma vez Saw, não é um filme para pessoas mais sensíveis, portanto, contem com muito sangue e desmembramentos a condizer.
Já não tão bom é o 3D! Mais uma vez, como em outros filmes que se valem muito da tecnologia, à excepção de meia dúzia de cenas, nem damos por ela que o filme é em 3D e aliás, não perdia nada se tivesse sido filmado normalmente... uma desilusão nesse aspecto, já que não há quase nenhuma armadilha que tire total proveito disto!
Em termos de actores, bem todos cumprem as suas funções, mas não há nada aqui digno de nota. Bobby tem os seus momentos, Hoffmann também, se bem que o original Jigsaw por John Kramer, fosse melhor retratado... Hoffmann parece mais o brutamontes de serviço do que propriamente a mente criminal engenhosa por detrás de todos os "jogos".
Outra personagem totalmente desperdiçada é Jill, que no final de Saw VI, parecia indicar que teríamos uma espécie de sucessora de Jigsaw, e que aqui se reduz ao papel de vítima aterrorizada e a tentar salvar a pele, para não ser apanhada por Hoffmann. Teria sido muito mais interessante haver uma espécie de confronto final entre Jill e Hoffmann, mas infelizmente o filme vai por outros caminhos!
Em conclusão, Saw VII - 3D, acaba por se revelar um pouco desilusão, e não é com toda a certeza o final espectacular que esta saga merecia... Falta-lhe muito da originalidade e aquelas voltas surpresa que os filmes anteriores tão bem nos introduziram, e portanto, dá impressão que este é o final que se pôde arranjar, do que propriamente o final que a saga merecia.
Como classificação, merece um 3... É fraco, mas sinceramente, o filme também o é, facto que os verdadeiros fãs da saga, concordarão!
O melhor:
- as armadilhas mais elaboradas (parte delas); a violência gráfica e suspense de algumas cenas;a conclusão de algumas personagens; será mesmo o fim da saga?
O pior:
- o 3D (praticamente inexistente); a mesma fórmula gasta dos filmes anteriores; a história no geral, quase que remediada, para finalizar a saga; o mau aproveitamento de personagens importantes.
Sou um grande fã de Saw... Por isso o que posso dizer sobre este filme é que é uma desilusão! A minha opinião sobre o Saw é simples, junta terror, suspense, e um final que simplesmente deixa nos malucos! Mas esse foi o Saw I... Apenas... Após isso vimos tentativas de copiar o um... Uns mais violentos, pois achavam que era isso que o publico queria ver, outros com mais twists, pelas mesma razão, e claro, outros mais baseados no suspense... Sinceramente, a formula é tudo misturado... O primeiro não só contava com tudo o que disse, como também com um grupo de actores muito bons! Que despenhando muito bem seu papel, levaram a cabo um dos melhores filmes que vi! Mas, pronto, falando neste o que falhou? A violencia esta lá... tem estado sempre lá ( em alguns, demasiadamente), o suspense, esta lá (mas não muito bem conseguido, pois nunca nos agarra ao filme) mas para mim o principal problema foi os Twists, e neste aspecto o final... Como disse Carteirista, algo que disse mal terminou o filme, a Personagem de Dr. Gordon, tinha demasiada importância para ser só visto no inicio... Um verdadeiro fã de Saw já sabe a cantiga de cor... Já sabe que o final tinha de ser aquele... dai o colocar, a meu ver, a par de outros desta saga... Não o considero pior do que outros que já vi, e sinceramente era este o final que esperava, vai na linha dos outros que o precederam... Duas palavras finais, acho que esta nova moda do 3D é para ficar... Pouco importa se a gente note muito ou pouco, os filmes vão ter de se adaptar as novidades... No Saw não vamos ver os grandes efeitos 3D, acho que apenas foi feito assim, porque temos sempre aquela pergunta, como serie este filme em 3D? E pronto, para vender o produto, será sempre utilizado como um aperitivo para chamar "clientes", mas sinceramente, este não era um filme tipo onde o 3D se fosse notar. Por fim, e já que Saw terminou (veremos por quanto tempo) uma palavra para o melhor e o pior... acho que tal como uma receita culinária, a formula de Saw tem de ser exacta... E a unica que o foi, foi mesmo o primeiro... Acho que a unica razão de haver tantas continuações foi que as pessoas iam comprando... e vendo... por acharem terem visto o primeiro, e terem visto os outros, e vá lá, darem sempre o beneficio da duvida... Pois bom, acho que os Saws feitos após os outros, faltou sempre um grande final! ao nivel de Saw I... E nunca atingiu o suspense do primeiro... E porque? porque quem viu o Saw pela primeira vez, não contava com nada... E viu mais do que estava à espera... E nos outros, já contava com tudo... e não via nada! E um grande fim, é o que torna bons filmes em Classicos! E isso é muito dificil de atingir! Falo por exemplo do Inception... Ou Avatar... Para mim um bons filmes... Com ideias boas, novidades a nivel de Cinema nunca visto, tudo para serem grandes classicos (e se calhar para alguns, são), mas falharam num grande fim.
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