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...Essas guerras civis constantes e prolongadas fizeram de Constantino, antes de mais nada, um reformador militar, que, para aumentar o número de tropas a sua disposição imediata, constituiu o cortejo militar do imperador (comitatus) num corpo de tropas de elite autosuficiente - um verdadeiro exército de campanha — principalmente pelo recrutamento de grande número de germanos que se apresentavam ao exército romano nos termos de diversos tratados de paz, a começar pelo chefe dos alamanos Chrocus, que teve um papel decisivo na aclamação de Constantino como Augusto.
O fato de Constantino ser um imperador de legitimidade duvidosa foi algo que sempre influiu nas suas preocupações religiosas e ideológicas: enquanto esteve diretamente ligado a Maximiano, ele apresentou-se como o protegido de Hércules, deus que havia sido apresentado como padroeiro de Maximiano na primeira tetrarquia. Ao romper com seu sogro e eliminá-lo, Constantino passou a colocar-se sob a proteção da divindade padroeira dos imperadores-soldados do século anterior, Deus Sol Invicto, ao mesmo tempo que fez circular uma ficção genealógica (um panegírico da época, para disfarçar a óbvia invenção, falava, dirigindo-se retoricamente ao próprio Constantino, que se tratava de fato "ignorado pela multidão, mas perfeitamente conhecido pelos que te amam") pela qual ele seria o descendente do imperador Cláudio II — ou Cláudio Gótico — conhecido pelas suas grandes vitórias militares, por haver restabelecido a disciplina no exército romano, e por ter estimulado o culto ao Sol.[7]
Constantino acabou, no entanto, por entrar na História como primeiro imperador romano a professar o cristianismo, na seqüência da sua vitória sobre Magêncio na Batalha da Ponte Mílvio, em 28 de outubro de 312, perto de Roma, que ele mais tarde atribuiu ao Deus cristão. Segundo a tradição, na noite anterior à batalha sonhou com uma cruz, e nela estava escrito em latim:
In hoc signo vinces | — "Sob este símbolo vencerás" |
Agora, fica um video do canal história onde se fala dos Manuscritos rejeitados da bíblia:
Bom, a razão na qual meti este Post é simples... O facto de hoje termos o Cristianismo como religião numero um em todo o mundo, que nestes ultimos seculos a intervir decisivamente nestes ultimos mil anos (ou mais) da nossa história, como exemplo os descobrimentos ou a inquisição, se deve a umas guerras na qual um tipo ganhou, que nem se quer era cristão mas que após algumas mudanças de atitude (planeadas?) decidiu ser cristão, ordenou a reunião do concilio, na qual se decidiu como seria a religião catolica, quais suas guias fundamentais e como seria a biblia, rejeitando algumas partes que se calhar poderia tornar a religião, no minimo, diferente...
ResponderEliminarepá uma autêntica lição de história sem dúvida! a verdade é que estes temas religiosos são sempre muito controversos e não há de todo consenso quanto mais certezas sobre determinados aspectos... e por este documentário se percebe que a Bíblia foi "fabricada" para parecer de certa maneira aos seus seguidores... é como ter um livro polémico e retirar-lhe essas polémicas de modo a torna-lo mais "soft" digamos assim... mas a verdade do conteúdo original poderia ser bem diferente!
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