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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Filme da Semana: ´Battle: Los Angeles - Invasão Mundial' (análise)



Ficha Técnica:
Elenco / Créditos
Com:
Michelle Rodriguez, Bridget Moynahan, Aaron Eckhart, Noel Fisher, Michael Peña e Ne-Yo.
Realizado por: Jonathan Liebesman
Argumento: Christopher Bertolini
Produção: Jeffrey Chernov / Neal H. Moritz
Género: Acção / Ficção Científica
Data Estreia: 21 Abril de 2011
Distribuidores: Columbia Pictures / Sony Pictures

3 comentários:

  1. Mais uma batalha perdida?...
    Acaba de chegar às salas este ‘Invasão Mundial: Batalha Los Angeles’, um filme que se pode dizer custou a estrear, já que a sua estreia era para ter sido há um mês atrás e foi adiada pelo menos duas vezes…
    Estariam os cinemas com medo de estarmos perante um ‘Skyline 2.0’?
    Ainda hoje temos um arrepio na espinha quando nos lembrámos aquele dia de Dezembro em que ‘Skyline’ chegou aos cinemas e a 1h40 minutos que se seguiram num filme francamente mau…
    Não se pode dizer que este ‘Invasão Mundial’ seja igualmente tão mau, mas infelizmente temos de admitir que mais uma vez somos vítimas de publicidade enganosa…
    Isto porque depois de vários trailers libertados sobre este filme, fomos levados a crer que iríamos estar na presença de algo diferente… Nos trailers víamos algumas cenas de pura destruição, mas também uma forte componente humana e emocional, acompanhada por um espectacular tema musical que fazia antever algo mais grandioso e épico… Infelizmente para nós, o resultado final fica muito aquém das expectativas e temos apenas “mais um” filme sobre uma invasão extraterrestre, recheado de clichés, com as cenas do costume vistas dezenas de vezes, que não causa metade do impacto que as imagens deixavam antever… teve apenas a sorte de ter um trailer extremamente bem feito… e enganador!
    Enganador até na história em si… no trailer podíamos ver relatos históricos de eventos passados relacionados com visionamentos de OVNI’s, como a famosa Batalha de Los Angeles, em 1942, quando numa manhã de Fevereiro surgiram vários relatos de objectos estranhos nos céus de LA, que levaram os soldados americanos ali estacionados e disparar milhares de munições para o céu, para acertarem no vazio… num dos fenómenos mais misteriosos da história recente.
    Desengane-se quem pensa que o filme é de alguma forma relacionado com este evento… é que nem uma referência!
    A verdade é que ‘Batalha Los Angeles’ é um filme de guerra (e dos fracotes) puro e duro, com extraterrestres à mistura mas infelizmente até esse departamento tem falhas graves…
    A história gira então em torno da cidade de Los Angeles e num grupo de fuzileiros do exército Americano.
    O Sargento Michael Nantz (Aaron Eckhart) depois de anos de serviço militar e de ter tido a sua dose de dramas pessoais, está a um passo de pedir a sua aposentação do exército. Infelizmente Nantz vê-se forçado a adiar a sua ida para casa quando o mundo é tomado de assalto por uma invasão alienígena!
    Depois de várias cidades terem caído às mãos dos invasores, Los Angeles torna-se o último reduto da humanidade e se queremos salvar o planeta, os militares da zona têm de fazer tudo por tudo para impedir que Los Angeles caia também…
    Começa uma corrida contra o tempo quando Nantz é chamado para uma missão de salvamento de civis encurralados numa esquadra de polícia na baixa da cidade…

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  2. De forma resumida, é este o cenário geral de ‘Batalha Los Angeles’, uma missão de salvamento de um punhado de gente… algo muito inferior ao que seria de esperar num filme desta magnitude e do que o trailer fazia antever… isto devia ser uma pequena parte do filme, não o seu todo!
    Pelo caminho ao nosso grupo de soldados juntam-se mais alguns, entre eles o obrigatório elemento feminino, desta feita a soldado da Força Aérea Elena Santos (Michelle Rodriguez), cujo papel não se pode dizer que seja mau, mas também vê-se claramente que foi ali adicionado para não se dizer que este filme era inteiramente composto por homens…
    Claro está que com uma invasão em curso, não se pode dizer que a tarefa seja fácil e o grande trunfo do filme são as cenas de maior acção bem executadas e intensas que nos colocam no centro dos acontecimentos… Contem com muitos tiros, muitas explosões e claro os típicos efeitos especiais de encher o olho… Há partes que quase nos esquecemos de estar a ver um filme e mais parece que estamos a jogar um videojogo em que controlamos as personagens que visualizamos no ecrã…
    Tal não é necessariamente mau, o problema é que este género de acção e cenas já estamos fartos e fartos de ver em filmes do género pelo que o impacto de algo realmente novo é quase nulo…
    Também tal como tanto acontece no género, o maior problema desta “batalha” não é tanto na execução das cenas mas antes no papel… a história é pobre, as personagens são as típicas, temos o herói de serviço do costume, o drama do costume, os discursos morais do costume etc etc etc…
    De facto quase se pode dizer que a grande âncora do filme é Aaron Eckhart que faz o que pode com o papel que lhe foi atribuído… as restantes personagens são todas “mais do mesmo” e nem nos momentos mais “dramáticos” sentimos aquela empatia emocional que seria suposto…
    O filme nas alturas em que não há tiros em todas as direcções bem tenta apelar ao nosso lado mais sentimental mas bem podia cair ali uma bomba e matá-los a todos duma vez que o efeito era o mesmo…
    Do lado dos “invasores” as coisas infelizmente também não são as melhores…
    As naves especiais parecem quase “legos animados” com partes amovíveis e em grande parte do filme tentamos ver em condições o que raio nos está atacar… quando por fim temos um vislumbre, o efeito também não é nada de especial, estamos na presença de umas criaturas mecânicas que parecem andar de mochilas às costas, mas que por mais tiros que disparem nunca parecem assim tão ameaçadoras e poderosas como o filme tenta transparecer tendo como único propósito matar tudo o que se mexa à sua frente!
    Isto até nos ser dito que afinal o que eles querem é a nossa preciosa… água…
    Exactamente, todo o planeta está em risco porque temos água em abundância e os nossos amigos deviam estar com uma daquelas sedes de morte!
    A juntar a isto há mais um punhado de situações algo ilógicas mas que somos obrigados a engolir e encolher os ombros…
    Em conclusão, ‘Invasão Mundial: Batalha Los Angeles’ não é um filme péssimo e tem os seus momentos mas a verdade é que fica muito atrás do que poderia ter sido…
    No fim ficámos com uma mistura de um filme de guerra mascarado com os efeitos especiais de ‘Distrito 9’ que ao menos soube ser original na sua abordagem a um género a precisar urgentemente de reformulação! Salva-se ao menos os efeitos especiais e sonoros, as cenas de acção, e um Aaron Eckhart que tem a seu cargo uma performance sincera e honesta que suporta o resto do grupo…
    Arrecada um 2.5 com a classificação de Razoável/Suficiente.

    O melhor:
    - A acção desenfreada que nos coloca na “linha da frente”; os efeitos especiais e sonoros; a actuação de Aaron Eckhart.

    O pior:
    - A “história” que se resume a uma missão de salvamento praticamente; as personagens vazias e sem qualquer ligação sentimental; os aspectos de ficção científica absurdos e irrelevantes; os “clichés” do costume neste tipo de filmes.

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  3. Bom, que dizer sobre este filme... Comecemos com o que me toca mais, o titulo: Pessoal que conhece e/ou tem gosto em saber de casos paradigmáticos ou fantásticos, como foi a famosa Batalha de Los Angeles de 1942, como disse nosso colega Carteirista, este filme nada tem a haver com esse caso. O Titulo não só é enganador, como frustrante, pois para o pessoal que até pensava que seria algo do género, leva um banho de decepção. Segundo, o filme, mesmo sem ser sobre o que se esperava, poderia ainda assim, ser bom... Mas nem pensar! Não só não tem uma história base, como não tem sentido algum o desenrolar dos acontecimentos. Se estiverem atentos a certos pormenores, são autenticas aberrações! Por fim, o filme não tem ritmo definido, ou estamos numa cena de acção pura, como passado 2 minutos estamos com o actor principal a dar uma lição de moral ou de encorajamento a alguém! Ou seja, podemos até estar tristes 10 segundos com um discurso dramático, imediatamente a seguir estamos a levar com um tiroteio e passado dois minutos voltamos ao discurso dramático (Discurso esse, que devasse dizer, foi abusado neste filme...). Muito mal realizado, e sem qualquer valor narrativo. Assim, como é óbvio, os actores ficaram mal vistos e nem vale a pena avalia los, e nada mais no filme "pega". Sinceramente, não recomendo este filme a ninguém excepto talvez a que gosta de filmes de guerra, pois lá no fundo é o que este filme se trata (e mesmo isso...).

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