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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Filme da Semana: ´Source Code - Código Base' (análise)














Ficha Técnica:
Elenco / Créditos

Com: Jake Gyllenhaal, Michele Monaghan, Vera Farmiga e Jeffrey Wright
Realizado por: Duncan Jones
Argumento: Ben Ripley
Produção: Jeb Brody
Género: Ficção / Mistério / Acção
Data Estreia: 15 Abril 2011
Distribuidores: Summit Entertainment / Vendôme Pictures

3 comentários:

  1. Será que este código vale a pena?

    Esta semana o destaque das antestreias vai para este ‘Source Code – Código Base’ o mais recente filme de Jake Gyllenhaal, cujo último papel de destaque foi no também divertido ‘Príncipe da Pérsia’!
    Mas ‘Source Code’ deixa de lado as areias do deserto da Pérsia e centra-se numa história um pouco mais complexa e bem actual lidando com uma realidade infelizmente cada vez mais presente nos nossos dias, o terrorismo!
    Desta feita a história deste ‘Source Code’ não perde tempo em rodeios e coloca-nos bem no meio da acção, a bordo de um comboio com destino à cidade de Chicago!
    A bordo desse comboio desperta um homem, com um ar desorientado e sem saber muito bem o que se passa e o que ali está a fazer… à sua frente uma bela mulher, que parece conhecê-lo, mas que a ele nada lhe diz…
    A desorientação dá lugar à pura confusão quando ao olhar-se ao espelho não é o rosto deste homem que aparece reflectido, mas sim o de outra pessoa… e poucos minutos depois uma enorme explosão reduz a pedaços o enorme comboio matando todos a passageiros!
    Escusado será dizer que este comboio está destinado a não chegar ao seu destino!
    Ficamos então a saber que o referido homem é na verdade o Capitão Colter Stevens (Jake Gyllenhaal) cuja última recordação é a de estar aos comandos de um helicóptero em missão militar no Afeganistão!
    A sua experiência no comboio coloca-o na pele de Sean Fentress, um professor universitário e a mulher no lugar em frente ao seu é Christina (Michelle Monaghan) uma colega de trabalho que estranha quase tanto como Colter/Sean quando este começa a dizer que não a conhece de lado nenhum nem sabe onde está…
    Sem revelar muito da história, estando tão confusos quanto o nosso protagonista, aos poucos e poucos o mistério vai sendo desvendado e ficamos então a saber que o soldado Colter Stevens está na verdade a participar numa experiência científica governamental chamada precisamente “Código Base”. E o que é então o “Código Base”?
    Através de sofisticados mecanismos que vão sendo explicados no filme mas que para aqui não importa referir, o Código Base permite a uma pessoa assumir a identidade de outra numa realidade alternativa, experienciando os últimos 8 minutos da vida dessa pessoa…
    Rapidamente se percebe o potencial da tecnologia e a sua utilidade em prevenir catástrofes como sejam atentados terroristas, salvando assim numerosas vidas.
    Neste caso Stevens, assume a identidade de Sean Fentressa a bordo do dito comboio exactamente 8 minutos antes de este ir pelos ares… A sua missão? Tentar encontrar o bombista que acciona a bomba de forma a prevenir evitar que o comboio expluda e um ataque ainda maior em plena baixa de Chigaco…
    Sendo mais fácil de dizer do que fazer, quase como um computador que se reinicia, o Código Base é também constantemente reiniciado e Stevens vê-se forçado a reviver aqueles 8 minutos na pelo do seu “estranho” corpo naquele comboio, tantas vezes quantas as necessárias até conseguir reunir informação suficiente para identificar o responsável e prevenir o ataque…
    A ajudá-lo na missão, está a Capitã Goodwin (Vera Farmiga) e o “cérebro” por detrás do Código Base, Dr. Rutledge (Jeffrey Wright).

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  2. Em termos gerais é esta a temática do filme que não é de todo novidade, já vimos os mesmos conceitos de realidades paralelas, previsões do futuro, controlo da mente etc, serem aplicados a outros filmes e até em séries mas a verdade é que a forma como são aplicados aqui torna Código Base algo distinto de outros, ainda que as semelhanças estejam lá.
    Usando um estilo de narrativa de “saltos no tempo”, grande parte do filme é claro a bordo do comboio, revivendo dezenas de vezes aqueles fatídicos 8 minutos… mas a cada nova incursão são introduzidos novos detalhes pelo que a experiência não se torna demasiado repetitiva e ainda bem!
    Apesar dos restantes elementos do filme, a grande estrela é sem dúvida Gyllenhaal no papel principal. A sua personagem é humana, sincera e fácil de simpatizar e o grande gozo do filme é acompanhar Stevens na sua missão e as suas não muito ortodoxas abordagens para tentar resolver o dilema em que se encontra, ao mesmo tempo que tenta assimilar as carradas de informação que lhe é debitada!
    Contudo nem tudo é bom e há certas direcções que o filme toma que nem sempre são as mais acertadas questionando-se até a sua utilidade para a história central…
    O maior exemplo disto é a tentativa demasiado forçada de “romantizar” a história num filme que nada mais nada menos é do que um filme de acção de ficção científica, sendo tudo o resto irrelevante, ou pelo menos “a mais”.
    Apesar de não haver assim nenhuma grande crítica apontar, as duas personagens femininas do filme são também algo renegadas para segundo plano e pouco mais fazem do que conversar com Stevens/Sean num papel que podia ter sido melhor aproveitado em ambas…
    Goodwin fala todo o filme para uma câmara de vídeo!
    O mesmo se aplica ao Dr. Rutledge que apesar de ser retratado por um grande actor, limita-se a dar umas complexas explicações científicas sem pés nem cabeça e tem aquele rótulo de “cientista louco”, algo também talvez a mais…
    Outro aspecto que poderia também ser melhor explorado era a do autor dos atentados cujas motivações e personalidade nunca são muito bem explicadas/entendidas.
    De resto, Código Base é um bom filme e consegue manter-se nos “carris” por grande parte do seu tempo mantendo sempre um constante nível de interesse!
    No meio das cenas mais sérias e tensas existe ainda tempo para algum humor o que é sempre bem-vindo e algumas das cenas mais complexas estão brilhantemente filmadas, a explosão é uma delas!
    O jovem realizador Duncan Jones que o ano passado dirigiu o fantástico ‘Moon – O Outro Lado da Lua’, mostra que tem talento, e com apenas dois filmes realizados, temos aqui um caso sério de boa realização a manter debaixo de olho.
    Em conclusão, as partes menos boas de ‘Source Code’ são claramente uma minoria num filme com uma história interessante e envolvente e que nos mantém agarrados ao ecrã durante toda a película e que em última análise garante uma boa noite de cinema!
    Recomendado, e leva um 4.0, Bom/Aprovado!

    O melhor:
    - A história original, inteligente e bem executada; Jake Gyllenhaalm, sem dúvida o grande protagonista da película; as cenas de acção, a banda sonora; a sensação constante que o filme impõe de suspense e mistério.

    O pior:
    - O papel mal aproveitado de algumas das personagens; certos aspectos secundários do filme, usados de forma forçada; o fim onde sinceramente o filme cai um pouco por terra, por querer tentar chegar a aspectos/conceitos para o qual não estava previsto, o que lhe retira alguma genuinidade e credibilidade.

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  3. Bom, o que tenho a dizer do filme, apesar de não te visto, é que irei tentar vê-lo o quanto antes, pois me parece ter uma boa história e ser bem realizado... E espero não me enganar... eh eh eh

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