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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Roswell, Area 51, Missão Russa para criar pânico nos Estados Unidos!

Dizer Área 51 é dizer mistério. Mistério grande. A legendária base militar secreta dos EUA no deserto de Nevada, junto ao lago Groom e protegida por montanhas, foi durante décadas o epicentro de teorias conspiratórias, ufologia, tecno-ocultismo, arquivos X e pseudociência, até se transformar em um ícone da cultura popular e cenário de filmes como "Dia da Independência" ou os de Indiana Jones "Em Busca da Arca Perdida" e "O Templo da Caveira de Cristal".
Segundo a extensa lenda, na Área 51 o governo dos EUA - ou alguma de suas agências secretas - guarda nada menos que os restos da suposta nave extraterrestre que caiu em 1947 em Roswell (e os de seus tripulantes) e ali faz experiências com tecnologia alienígena.
A verdade, como se pode supor - pobre Scully! -, é mais prosaica, e a revelação de documentos secretos e o testemunho de pessoas que trabalharam na base finalmente a está revelando. Um livro recém-surgido de grande repercussão nos EUA - "Area 51, An uncensored history of America's top secret base" [Área 51, uma história sem censura da principal base secreta dos EUA], de Annie Jacobsen (ed. Little, Brown and Company, 2011) - e um documentário - "Os Segredos da Área 51", do National Geographic Channel - projetam nova e interessantíssima informação sobre a base, entreabrindo a porta de seu mistério.

A realidade da Área 51 é que desde 1955 serviu como lugar de desenvolvimento e campo de provas dos mais avançados - e muitas vezes extravagantes - protótipos de aviões militares de espionagem dos EUA, especialmente durante a Guerra Fria. Os U-2 foram testados ali, como o foram os muito marcianos (vale a expressão) desenhos do programa OXCART da CIA nos anos 60, que conduziu ao A-12 e ao famoso SR-71 Blackbird e todas as suas variações e, nos 70, aos caça-bombardeiros F-117 Nighthawk. Em todo caso, tratava-se de conseguir aviões furtivos, silenciosos ao radar, pássaros capazes de penetrar as defesas inimigas sem ser detectados.
Pode-se imaginar o sigilo com que se realizaram o desenvolvimento e as provas desses aparelhos, muitas vezes de estranha configuração, o que provocou o alarme natural dos que observaram por acaso seus voos - mais de 2.850 do A-12! - sem saber que diabos eram. Nem sequer os presidentes americanos, escreve Jacobsen, tinham conhecimento completo do que se fazia na Área 51. O livro da conhecida jornalista, com entrevistas de pilotos e engenheiros, está cheio de detalhes interessantes sobre a história da base. Salienta que de ovnis não há nada, embora o governo americano tenha aproveitado todo o fenômeno dos discos voadores para despistar e ter uma cobertura para o que realmente estavam fazendo na base.

Jacobsen, entretanto, em uma virada espetacular, lança a hipótese de que o que caiu em Roswell, no Novo México, não foi um ovni nem um globo meteorológico como afirmou o governo, e sim, segurem-se, uma aeronave soviética secreta baseada em um protótipo nazista - o Horten Ho 229 ou Gotha, uma asa voadora - e tripulado por adolescentes monstruosamente manipulados por Mengele (sim, o médico de Auschwitz) para parecer extraterrestres! Seria, segundo ela, uma operação de Stálin para causar pânico nos EUA, inspirada no efeito da transmissão radiofônica de "A Guerra dos Mundos" por Orson Welles em 1938.
A história - quase parece mais fácil crer em homenzinhos verdes - foi relatada a Jacobsen por um engenheiro da Área 51. Alguns dos rapazes deformados, ele contou, ainda estavam vivos quando foram encontrados...
"Totalmente falso", afirma, sem poder segurar um pequeno riso, o especialista em voo hipersônico Thornton D. Barnes, veterano da Área 51, onde trabalhou nos anos 60. "Toda a história é uma fantasia, os russos não tinham aviões assim." Barnes é um dos personagens que dão seu depoimento no documentário da NGC. Em uma conversa telefônica com este jornal, salientou que o que faziam na base, entre medidas de segurança tremendas (chegou-se a interrogar os próprios pilotos com pentotal), era desenvolver e testar aviões de tecnologia furtiva, ou "stealth".

Trabalharam, como foi sugerido, com armas secretas da Alemanha nazista, aviões e protótipos obtidos pelos EUA na operação Paperclip, no final da Segunda Guerra Mundial? Por acaso chocantes Wunderwaffen como a legendária Die Glocke ou os supostos discos voadores nazistas de Schriever-Habermohl, que agora serão recuperados pelo filme "Iron Sky"? "Não, meu Deus, jamais vi nada disso na base", espanta-se o especialista. "Não tínhamos discos voadores de nenhum tipo." Mas tinham aviões muito estranhos. "Sim, muito estranhos. Provavelmente o mais fosse o Tacit Blue, que parecia uma caixa."
Algum aparelho redondo?, já se disse que o Vought V-173/XF5U-1 Flapjack foi testado na Área 51... "Não, nunca houve nada redondo, eu garanto, as pessoas colocaram muita imaginação sobre o que acontecia na base, o que havia era muito trabalho duro e muito segredo, o que sem dúvida alimentou a paranoia exterior." Barnes lembra o estresse de suspender as experiências toda vez que passava sobre a base um satélite russo. Construíam armadilhas para confundir o inimigo. Entre os pássaros da Área 51 destaca-se o brilhante A-12, de titânio, para cuja construção foi preciso desenvolver novas ferramentas que permitissem trabalhar esse material. "Não estranho que os que por acaso o viram subir, brilhando, pensaram que fosse algo vindo do espaço."

Barnes parece desconcertado quando lhe pergunto se acredita em extraterrestres. "Sou uma pessoa de mente aberta, deve haver algo lá fora, mas ovnis? Me parece que não." "No entanto", acrescenta, "deixe-me lhe dizer algo: na realidade tivemos na base aparelhos que não eram de nosso mundo, aeronaves de outra tecnologia: os reatores Mig-17 e Mig-21, capturados dos russos para estudá-los."
Então acabou o mistério da Área 51? "Não creio", ri o velho especialista. "Nunca saberão de tudo."





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3 comentários:

  1. bem eu até gostava realmente de perceber o que se diz aqui mas este artigo está tão mal escrito que é impossível tirar algum sentido disto mas pronto... mete Russos, a Àrea 51 e Americanos ao barulho certo? e depois?!

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  2. Aceito claro, a critica, e eu queria colocar um texto mais resumido mas acabei por colocar um que não informa nada! Sendo assim, coloco este com mais informação e mais claro! Sobre o caso, o novo livro de Annie fala sobre o que realmente era a Área 51 e o estranho caso de Roswell e teoria (facto?) de que foi um plano elaborado pelos Russos ao utilizar um disco (à Iron Sky!) com tripulantes deformados de experiências Nazis, de forma a que provocasse uma reacção Americana como no caso do "War of the Worlds". Não à maneira de provar, mas algo me diz que estamos mais perto de descobrir a verdade...

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  3. bom assim realmente já está mais perceptível... então toda a história em redor de OVNI's e ET's de Roswell não passou de um embuste da Rússia para "confundir" e lançar medo nos EUA... faz sentido, se calhar mais que realmente terem chegado à terra discos voadores! e toda a questão de aviões de testes, faz também sentido, qualquer aparelho, protótipo, parece ao início muito estranho, basta ver os protótipos de certos carros que parecem saídos de um filme de ficção científica, pelo que faz todo o sentido que certos "ovnis" vistos na Àrea 51, fossem na realidade, aviões de testes...

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