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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Filme da Semana: ´Abduction - Identidade Secreta' (análise)





Ficha Técnica:
Elenco / Créditos

Com: Taylor Lautner, Lily Collins, Alfred Molina, Maria Bello, Sigourney Weaver, Jason Isaacs e Michael Nyqvist
Realizado por: John Singleton
Argumento: Shawn Christensen
Produção: Jeremy Bell
Género: Ação / Drama / Mistério
Data Estreia: 13 Outubro de 2011
Distribuidores: Lionsgate

3 comentários:

  1. Ação para teenagers!

    A estrela da saga ‘Twilight’ despiu por momentos o seu papel felpudo de lobisomen e decidiu encarnar neste ‘Identidade Secreta’ o papel do jovem Nathan Harper nesta mistura de ‘Die Hard’ com ‘Bourne’. Vale a pena o esforço?
    Para sermos sinceros nem por isso, mas vamos por partes…
    A história gira em torno então de Nathan Harper (Taylor Lautner) um jovem adolescente em tudo semelhante aos demais, que frequenta a escola, anda de mota, curte umas miúdas, bebe umas cervejas, anda com os amigos e nos tempos livres luta boxe com o pai (?)… uma vida normalíssima portanto…
    Mas algo diferente se passa com Nathan que passa os dias a sentir a estranha sensação de viver uma vida que não é a sua.
    O facto de ser apoquentado desde novo com estranhas memórias e sonhos violentos adensam ainda mais as suas dúvidas existenciais que se estendem à verdadeira identidade da sua própria família…
    O caso ganha ainda contornos mais estranhos quando Nathan e aquela que será a sua companhia feminina de serviço, a sua amiga/paixão Karen (Lily Collins) descobrem por acaso um site de crianças desaparecidas onde figura um miúdo estranhamente parecido com Nathan…
    Qual será então o passado deste jovem? É o que vamos deslindar ao longo do filme…
    Daqui para diante podemos contar com todos os elementos geralmente presentes neste tipo de filmes… os maus da fita começam a caça ao homem (perdão rapaz), dá-se inicio à fuga da praxe, com os habituais “não confies em ninguém” e o elemento do costume que foi roubado e tem de ser reavido a todo o custo e que neste caso é nada mais nada menos do que uma lista contendo dados importantes…
    Ou seja, começa-se aqui a perceber o grande problema deste filme… é demasiado banal e a sensação de “já vi isto tudo em filmes do género” está lá do princípio ao fim…
    A história é straightforward e os mais habituados nestas lides vão saber exactamente como o filme termina a mais de meia-hora do fim!
    Como se isso não bastasse os primeiros 20 minutos são uma valente seca e acompanhámos Nathan nas suas rotinas diárias, com os seus irritantes olhares apaixonados para Karen e os seus arrufos com o novo namorado… uma autêntica novela mexicana…
    Só quando os bad guys entram em cena é que as coisas se tornam minimamente mais interessantes, mas até aí as coisas se tornam rapidamente aborrecidas e monótonas e apesar das bem conseguidas cenas de acção, não chega… Temos uns tiroteios, uns combates corpo a corpo e uma ou duas perseguições que já vimos e revimos em dezenas de outros filmes!
    Já vimos bem melhor!

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  2. No que toca às personagens as coisas também estão para o fraquinho…
    Pode-se aliás perguntar como é que dois actores do gabarito de Alfred Molina e Sigourney Weaver aceitaram juntar-se a este elenco com personagens tão rascas…
    Weaver interpreta a Dra. Bennet, uma psiquiatra que tem vindo a ajudar Nathan… claro que rapidamente descobrimos que ela não é apenas uma psiquiatra mas a sua presença no filme é tão escassa que mal nos lembramos dela… um autêntico desperdício…
    Alfred Molina é o operário da CIA Burton que para além de passar todo o filme de mãos atrás das costas a dar ordens pelo auricular e uns tiros lá mais para a frente, não tem também ponta por onde se lhe pegue…
    Se actores deste gabarito são para esquecer a coisa só tem tendência para piorar e o nosso rapaz Nathan bem tenta mas não chega…
    Este filme aliás parece ter como grande objectivo relançar a carreira do jovem actor Taylor que pelos vistos tem tido dificuldades em arranjar papéis para interpretar… infelizmente apesar do seu empenho percebe-se claramente que o jovem actor não está à vontade como protagonista e tem ainda muito caminho a percorrer…
    As típicas cenas “fixes” só para mostrar que o rapaz é talentoso, tem estilo, grandes abdominais e consegue fazer cara de mau também não ajudam e acentuam ainda mais a imaturidade do actor com quem até se pode simpatizar pela sua triste história de vida mas que simplesmente não tem empenho emocional suficiente para nos fazer valorizar a sua causa.
    E os irritantes close ups do seu rosto são uma constante…
    A companhia feminina do costume também não é nada por aí além e a jovem actriz Lily Collins já fez melhor em filmes anteriores!
    Uma palavra na direcção do mauzão de serviço, esse sim com algum carisma mas a quem falta mais algum tempo de ecrã…
    Em suma, ‘Abduction – Identidade Misteriosa’ peca por ser um filme demasiado previsível, banal e aborrecido!
    Num género onde já se viu de tudo um pouco a grande estratégia é ser diferente, inovar e cativar o espectador, coisa que aqui não acontece e à saída do cinema rapidamente esquecemos o que vimos, já que não há absolutamente nada que valha a pena registar…
    Podia-se ter feito algo bem melhor porque há filmes do género muito superiores!
    Leva um 2.0, Suficiente/Razoável.

    O melhor:
    - As cenas (poucas) de maior acção e sinceramente pouco mais…

    O pior:
    - O protagonista que mais valia continuar a fazer de “lobo-mau” na saga Twilight; as restantes personagens que têm interpretações ocas e superficiais; a previsibilidade ao longo de todo o filme que não deixa antever nada de novo; as irritantes cenas “fixes” que se centram no herói de serviço!

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  3. Realmente um filme banal.... Mas ainda sem o ver, vou comentar aqui três pontos. Acho que para o filme que foi, não era necessário esta analise tão detalhada... Não se justifica! Segundo, este filme claramente é um daqueles filmes, que acima de tudo se quer aproveitar a "aura" de um actor/actriz, neste caso, do "lobisomem" do Twilight... As vezes os realizadores fazem isso, nem sempre se tem grande argumento, grande ideia, nem se é um realizador muito conhecido, mas sabes-se bem que um bom actor principal (conhecido) pode gerar dinheiro! E este foi um caso disso! Acho que um bom argumento nem sempre se arranja, e algumas vezes é o "nome" dos actores ou do realizador que leva as pessoas a ver os filmes, e outras o tema (casos do avangers)... E portanto é perfeitamente normal assistirmos a filmes destes de tempos em tempos... Terceiro o porque de Weaver e Molina aceitarem este filme e seus papeis... Bom, lei do mercado cinematográfico, as vezes a tua carreira esta parada, ou a decrescer, por causa da idade, porque a tua imagem esta gasta, porque estas a iniciar, porque tens tido maus filmes, e precisas de trabalho ou dinheiro... Ai, aceitasse o que houver... acho que este foi também um desses casos...

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