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sábado, 26 de novembro de 2011

Filme da Semana: ´Immortals - Imortais' (análise)




























Ficha Técnica:
Elenco / Créditos

Com: Henry Cavill, Mickey Rourke, Stephen Dorff, Freida Pinto, Luke Evans e John Hurt
Realizado por: Tarsem Singh
Argumento: Charley Parlapanides e Vlas Parlapanides
Produção: Vários
Género: Acção / Drama / Fantasia
Data Estreia: 24 Novembro de 2011
Distribuidores: Universal Pictures / Relativity Media

4 comentários:

  1. A batalha dos Deuses desce à Terra!

    A mitologia grega é fértil em lendas e mitos constituindo portanto terreno “apetecível” para a indústria cinematográfica.
    Dos anos recentes nestas andanças destacam-se ‘Tróia’, de 2004 e de 2010 o fraquinho ‘Confronto de Titãs’. O problema com este género de filmes acaba por ser crónico, não é tanto a recriação da época e todos os adereços necessários mas sim a história e consistência da narrativa, isto porque tratam de períodos muito alargados no tempo e com inúmeros acontecimentos, difíceis de condensar no vulgar formato cinema…
    Como resultado, temos filmes muito bons em termos técnicos mas um absoluto desastre no que toca à história em si que, ora se perde em detalhes sem contexto, ora se torna demasiado incompleta tornando os filmes aborrecidos ou uma confusão!
    Felizmente, este ‘Imortais’ consegue acertar mais do que o que erra e temos no mínimo, um filme equilibrado.
    Para esclarecer desde já as coisas, quem for ver este filme a pensar que vá ver uma versão alternativa do fantástico ‘300’, uma lufada de ar fresco em 2006, desengane-se.
    ‘Imortal’ é diferente de ‘300’ em termos de conteúdo pelo menos, já em termos visuais as semelhanças são muitas o que é uma crítica.
    Quem ficou boquiaberto com visual de ‘300’ prepare-se para mais do mesmo mas ainda melhor!
    Outro ponto assente é que quem for ver este filme convém talvez fazer umas pequenas leituras sobre estas questões da mitologia grega e algumas das suas personagens principais porque senão corre o risco de ficar “em branco” em certos momentos do filme, que não perde tempo com grandes explicações, largando-nos logo no centro dos acontecimentos!
    ‘Imortais’ relata então a história de Theseus (Henry Cavill) um modesto camponês que vive uma vida pacata na sua aldeia com a única família que lhe resta, a mãe…
    A paz transforma-se em caos quando um poderoso guerreiro, o Rei Hipérion (Mickey Rourke) tem a feliz ideia de começar uma onda de destruição por toda a Grécia declarando guerra aberta aos Deuses do Olimpo após ver a sua família sucumbir diante de si sem que os Deuses interviessem. O motivo é algo fútil mas adiante…
    Hipérion procura então um artefacto muito especial, o Arco de Épiro, a única arma capaz de libertar da sua prisão os Titãs – uma classe de Deuses renegados que perderam uma antiga batalha – sendo condenados à clausura no Monte Tártaro e claro numa imensa fortaleza e será do interesse de toda a Humanidade que ali permaneçam.
    Com a sua libertação, Deuses e Titãs seriam obrigados a confrontar-se e os resultados seriam catastróficos.
    Quando a aldeia é atacada e Theseus assiste impotente à destruição do seu lar e à morte da mãe, as coisas tornam-se pessoais e Theseus faz a jura de vingar-se do responsável, Hipérion claro.
    Apesar da política de não intervenção nos assuntos dos humanos, Theseus vinha sendo orientado para a sua jornada pelo próprio Deus supremo dos Deuses – Zeus, aqui interpretado por Luke Evans que se manifesta a Theseus como um velho sábio (um papel breve mas muito agravável do veterano actor John Hurt), guiando Theseus no caminho certo.
    Claro que nem o melhor dos guerreiros pode lutar sozinho e nesta jornada outros se juntam ao grupo: Phaedra (Freida Pinto) a Oráculo que cedo percebe a importância do nosso herói e Stavros (Stephen Dorff), um renegado.
    Conseguirá Theseus salvar a Humanidade do terrível Rei Hipérion e parar a sua campanha de terror?

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  2. Contar muito mais seria estragar algumas surpresas que vão surgir, escusado será dizer que a luta será renhida e feroz!
    No que toca ao elenco, felizmente não estamos mal servidos.
    O nosso protagonista Theseus é fantasticamente interpretado por Henry Cavill (o próximo Super-Homem) e o actor dá à sua personagem uma humanidade e sinceridade que nos faz desde cedo “gostar” da sua personagem sem cair no erro como tantas vezes acontece de criar aqui um guerreiro “machão” e arrogante que arruinaria por completo o seu papel.
    Mickey Rourke está também muito bem e mais uma vez mostra ser um actor versátil e eficaz e consegue transmitir toda a brutalidade, frieza e ódio que a sua personagem acarreta.
    Freida Pinto e Stephen Dorff lá têm as suas cenas mas as suas personagens são claramente menores e é pena não serem mais desenvolvidas. Ainda assim são apreciáveis.
    Quanto aos “Deuses”, com as suas fantásticas armaduras douradas, apesar de grande parte das cenas se resumir a uns quantos diálogos no Monte do Olimpo, enquanto olham para a Terra lá em baixo, as coisas definitivamente aquecem no fim, numa das melhores cenas do filme, na batalha final retratada duma brutalidade extrema e pode-se mesmo dizer que nunca se viu no cinema Deuses tão bem representados, em especial Zeus! Lindo!
    Em termos visuais, ‘Imortais’ é mel para os olhos, ou não fosse esta a mesma equipa responsável de ‘300’! Tudo, desde os cenários, às armaduras, efeitos visuais, a coreografia das lutas, é pensado (e mostrado) ao mais ínfimo detalhe e é impossível não ficar impressionado com algumas das cenas mostradas.
    Por fim uma palavra para os mais sensíveis, há cenas de violência explícita e desde cedo vimos cabeças a rolar e sangue a jorrar de todos os lados, membros desmembrados ainda para mais em slow-motion uma autêntica carnificina! Portanto, atenção, este filme não é para crianças!
    Em conclusão, os fãs deste género de filmes não ficarão de todo desapontados num filme onde a componente visual e todo o mundo aqui recriado quase fazem esquecer a parte mais fraca: a história! Não é a derradeira adaptação da mitologia grega mas está no bom caminho!
    Leva um 3.5, Bom/Aprovado.

    O melhor:
    - Uma autêntica obra de arte em termos visuais ao estilo de ‘300’; o bom elenco de actores que dá vida a estas personagens; a banda-sonora; a fantástica recriação dos Deuses do Olimpo; violência a rodos (para quem gostar)
    O pior:
    - A fraca qualidade dada à história em termos gerais, confusa e mal organizada; algumas personagens podiam ter sido melhor desenvolvidas; o 3D que pouco se faz notar; violência a rodos (para os mais sensíveis)

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  3. Bom, não vi o filme mas tenho claro, uma critica às comparações dos filmes. Acho que este género de filme não se pode comparar com o 300 ou o Gladiador. Não podemos comparar narrativas históricas de mitológicas, simplesmente por uma razão, nas mitológicas envolverá fantasia, algo que não existe nem nunca existiu, o que ou é eficaz, ou no caso de ser levado a "serio", perde para qualquer grande acontecimento histórico! Sendo assim, pode até ter grandes efeitos especiais como no 300 mas perde sempre pois envolverá fantasia. E ai, o realizador pouco pode fazer, a mitologia existe, se foge dela vai ser criticado por tal, se a seguir vai aparecer uma história fraca. E em conclusão, é isso mesmo que acontece a este filme, e aos Titas. Sendo assim, sobre o filme em especifico, pessoalmente gosto do tema mitologia, adorei ver o Titas quando era novo (não gosto de remakes seja do que for...) e portanto verei este filme com todo o gosto!

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  4. Vi o filme e gostei. Está distante de 300. Mas é um filme vibrante. Só acho que fique bem claro a ficção, porque foram tirados vários elementos da mitologia grega para construir o enredo do filme, porém não existe esta história na mitologia grega.

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