É verdade que existem muitas coisas que não podemos ver. Mas... arte também?
MONA (Museum of Non-Visible Art) é o nome do novo Museu de Arte
Invisível que o grupo Art-Praxis e o ator James Franco estão lançando. A
proposta é que, ao invés de obras materiais, encontremos ali
imaginação, ideias e proposições visuais pertencentes ao mundo invisível
do pensamento.
A iniciativa, bastante esquisita, não escapa do tal mercado de arte – o
que depõe contra o conceito tradicional de museu e acaba por
transformá-la numa galeria como outra qualquer. Digo isso porque as
obras do MONA podem ser compradas por quantias que variam de mil até dez
mil dólares.
Funciona assim: o comprador investe dinheiro de verdade e, em troca,
recebe uma descrição da peça adquirida. Por exemplo, a peça intitulada
"Ar fresco" chega às mãos do dono da seguinte maneira:
"Uma peça única, somente esta se encontra disponível para venda.
Comprar esse ar é como comprar um tanque de oxigênio. Não importa onde
você está, sempre poderá inspirar o mais delicioso e limpo ar que a
Terra pode produzir. Cada inspiração dá a você uma infinita paz e saúde.
Esta peça de arte é algo para carregar sempre com você, caso seja sua.
Porque, seja lá onde estiver, você pode se imaginar provando o mais
lindo e saboroso ar das montanhas, do campo ou do litoral; o suprimento
jamais se extingue."
E alguém põe dinheiro nisso? Claro. Sempre tem quem ponha. Como diz meu
pai, para tudo no mundo há um comprador; produto e interessado só
precisam se encontrar.
Um exemplo é Aimee Davidson, que pagou dez mil dólares pelo ar fresco
descrito acima. Para ele, o MONA pode parecer um golpe, mas na verdade é
um movimento artístico de mídias sociais. Seja lá o que for, custa
caro. E os preços parecem chamar mais a atenção do público do que as
obras em si.
Entre a arte invisível e a convencional (dessas que podemos ver), acho
que vale pesar o custo x benefício delas, e deixar que o mercado de
arte penda para a mais compensadora. Se é que isso pode ser medido
assim, com valores financeiros.
lol bem ou estes gajos são tarados por completo ou são muito inteligentes a conseguirem angariar dinheiro com a "imaginação" lol E admira-me um actor conhecido como o James Franco aderir a uma iniciativa destas lol! Então gastar 10.000 numa placa a descrever um quadro é que é arte? ah tá bem... pena o Picasso e outros que tal não se terem lembrado disto, otários foram-se dar ao trabalho de pintar quadros pra quê? Bastava descrevê-los lol!
ResponderEliminarBom, de certo que se o James Franco esta aqui 'metido' é porque achou interesse... E se esta mulher gastou 10.000 é porque achou interessante... Nós não achamos é claro, e achamos isto bastante interessante para não dizer cómico! Mas seja como for, fica a novidade...
ResponderEliminareu acho que resumidamente, esta gente está maluca da pinha mas pronto!
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