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domingo, 26 de agosto de 2012

Filme da Semana: 'The Bourne Legacy - O Legado de Bourne' (análise)






Ficha Técnica:
Elenco / Créditos

Com: Jeremy Renner (The Hurt Locker / Avengers), Rachel Weisz e Edward Norton
Realizado por: Tony Gilroy (Armageddon, Trilogia Bourne)
Argumento: Tony Gilroy / Dan Gilroy
Produção: Vários
Género: Acção / Aventura / Thriller
Data Estreia: 23 Agosto de 2012
Distribuidores:
Universal Pictures / Relativity Media

5 comentários:

  1. Um legado (des)necessário?

    Toda a gente gosta de um bom filme de espionagem… quando ao conceito se junta uma mistura de assassinos treinados pelo governo que controla um programa ultra-secreto o resultado é uma muito boa história para ser adaptada ao cinema.
    Baseada na obra de Robert Ludlum, a trilogia de filmes ‘Bourne’ com Matt Damon no papel principal, rapidamente se consagrou com uma das mais bem sucedidas na história do cinema.
    Daí a pergunta, porquê um quarto filme? Tony Gilroy, o argumentista dos três filmes anteriores, achou que ainda havia material para explorar e toma as rédeas da realização neste 4º filme, com ‘The Bourne Legacy – O Legado de Bourne’.
    Mas terá sido uma boa ideia mexer numa trilogia de sucesso?
    Escusado será dizer que se estão a pensar ir ver este filme é imperativo ter bem presente ou pelo menos ter já visto a trilogia.
    São muitas as referências aos filmes anteriores e a própria linha cronológica deste filme tem ligações ao último título da saga, ‘The Bourne Ultimatum’. Caso contrário correm o risco de se sentirem perdidos no meio de tantos conceitos e conspirações.
    Por falar em história, desta vez as repercussões deste programa ultra-secreto ocorrem numa escala ainda maior e coloca o nosso herói em locais tão distintos desde as montanhas geladas do Alasca, às movimentadas ruas de Manila, nas Filipinas. E o objetivo é mesmo esse, mostrar esta história de outra perspectiva através de eventos que decorrem em paralelo com os filmes anteriores.
    Desta vez o protagonista não é Jason Bourne (que é apenas referenciado muito brevemente) mas Aaron Cross (Jeremy Renner). Sem revelar muito, Cross foi também recrutado para participar num outro programa secreto, com vista a desenvolver soldados geneticamente modificados e com capacidades cognitivas e físicas superiores.
    Aparentemente, o programa de Bourne, Treadstone não era o único a ser posto em prática, mas parte de algo ainda maior.
    Mas quando as coisas começam a correr mal para os envolvidos nestes projectos o “vilão de serviço”, na pele de Eric Byer (Edward Norton), a ordem do dia é puxar a ficha, ou seja, terminar o programa bem como todos os envolvidos.
    Claro que Cross, treinado para ser mortífero e letal não se deixará vencer sem dar luta e é hora de fugir para sobreviver.
    Contudo, ao contrário dos outros filmes onde o fio condutor era a procura de respostas, aqui o conceito é bem mais básico e talvez por isso menos interessante. Afinal já todos sabemos quem são estes agentes e para o que foram criados. Mas para não estragar algumas surpresas quanto à história, ficamos por aqui, pois há ainda algumas revelações interessantes.
    Um herói solitário perante uma conspiração destas e com todos os meios legais (e ilegais) no seu encalço não podia sobreviver sem ajuda, desta feita na pele da médica especialista em virologia Dra. Marta Shearing (Rachel Weisz) que acaba por descobrir da pior maneira que os seus serviços iriam ser dispensados, naquela que é por ventura uma das mais arrepiantes e chocantes cenas do filme e duma frieza desconcertante, envolvendo várias mortes a sangue frio.
    Para sobreviver terão de se ajudar mutuamente caso queiram escapar às garras da poderosa organização que os persegue, com olhos e ouvidos em todo o lado!

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  2. Apesar de à primeira vista parecer que esta história é algo frágil de mais, as coisas mantêm-se sempre a bom ritmo e, na maior parte do tempo, conseguimos manter-nos focados e interessados em tudo o que se está a passar.
    A abordagem aos acontecimentos é em tudo semelhante aos filmes anteriores, ora acompanhado o nosso duo de protagonistas em acção no terreno, ora saltando para a sala cheia de monitores e técnicos de serviço às ordens dos poderosos a mexer os cordelinhos na tentativa de capturar os dois fugitivos e dificultar-lhes a vida o mais possível.
    Surpreendentemente, em termos de elenco, o filme funciona muito bem. Jeremy Renner tem-se mostrado um sólido actor nos vários papéis que tem interpretado, e aqui não é excepção.
    Apesar de lhe faltar o carisma e presença de Matt Damon, como Jason Bourne, e da sua personagem Aaron Cross ser bastante menos interessante, a certa altura quase nem nos lembramos de Bourne e o protagonista proporciona muito bons momentos nas cenas de mais acção, mostrando-se tão mortífero e ágil como o seu “colega”.
    Rachel Weisz no papel de perita médica está também muito bem e encarna a sua personagem duma forma segura mas ao mesmo tempo frágil, perante os perigos que vai enfrentando apesar de a certa altura começar a chatear o uso de tantos termos técnicos de genética e medicina que ela usa para explicar certos detalhes.
    Edward Norton é um fantástico actor e apesar de pouco mais fazer do que fazer umas ameaças com cara de mau, encarna aquele tipo de vilão que não precisa “sujar as mãos” para obter o que quer, aparecendo ainda que brevemente, algumas caras conhecidas dos filmes anteriores.
    Quanto à parte técnica, no geral tudo está bem conseguido, em termos visuais e sonoros, ainda que as cenas de acção não atingam a espetacularidade e o ritmo frenético dos filmes anteriores. A parte final, porventura talvez a mais fraca, envolvendo uma perseguição de motas torna-se a certa altura demasiado cansativa e longa mas há tiroteios, tensão e lutas suficientes para nos manter entretidos.
    Em conclusão ‘O Legado de Bourne’ poderá considerar-se em última análise, algo desnecessário já que são poucas as “novidades” introduzidas que o distanciem suficientemente da sólida trilogia, mas ainda assim, o novo elenco, o bom ritmo a que tudo se passa, a expansão da saga para outras vertentes e o final em aberto (que a muitos não satisfará) pode ainda dar alguns frutos.
    Resta saber se a corda dá para esticar muito mais, antes de partir e se a saga se aguenta sem um “Bourne” no elenco.
    Leva um 3.0, Suficiente/Razoável.

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  3. Bom, quanto ao filme tenho a dizer duas coisas: Primeiro é importante que se veja os anteriores, pois não é bem um seguimento dos anteriores mas quase, e alguma coisa é para lá colocada que ou sabemos de antemão ou estamos feitos! Segundo, Se é necessário, acho que não vem trazer nada de mais, nenhuma explicação decisiva ou desenlace para alguma coisa que ficou por explicar... Acho que acima de tudo, é mais um bom filme de acção, que se vê com interesse, e sinceramente gostei de o ver! Sobre historia e actores, acho que tudo que aqui acima esta descrito sobrescrevo dado que muito do que foi dito foi "discutido" na altura no cinema, em especial, o meu desagrado pelo actor principal que volto a sublinhar, como actor de acção ainda faz qualquer coisa mas acho o sem carisma. Pelo menos, em comparação com o grupo de actores que tem ao seu lado neste filme...

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  4. pah eu pessoalmente axo que este gajo tem muito espaço para crescer e chegar aos níveis dos grandes actores da actualidade! e decerto vamos vê-lo como protagonista em cada vez mais filmes!

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  5. Sim mas olha que ele não é assim tão novo para "crescer"... Acho sinceramente que esta numa fase de popularidade, mas é vais esquece lo daqui a uns tempos... Sinceramente, dos novos actores que aparecem ai, para mim numero um vai ser o do Thor que tem uma grande presença no ecrã!

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