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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Filme da Semana - 'Looper: Reflexo Assassino' (análise)







Ficha Técnica:
Elenco / Créditos

Com: Joseph Gordon-Levitt, Bruce Willis e Emily Blunt
Realizado por: Rian Johnson
Argumento: Rian Johnson
Produção: Vários
Género: Acção / Ficção / Thriller
Data Estreia: 11 Out, de 2012
Distribuidores: Film Distric / DMG Entertainment

7 comentários:

  1. Um filme para nos deixar a cabeça “em loop”??

    Não é a primeira vez que o conceito de viagens no tempo é usado não só no cinema, mas também na televisão (a série ‘Perdidos’ sendo uma das mais paradigmáticas e também ‘Fringe’ por exemplo! O problema é que o conceito nem sempre é usado da melhor forma dando origem a histórias tão complexas que rapidamente se tornam aborrecidas e incompreensíveis.
    É neste universo que mistura viagens no tempo com assassinos contratados que ‘Looper – Reflexo Assassino’ se desenrola, e felizmente da melhor maneira.
    Em 2074, num futuro próximo torna-se possível viajar no tempo, mas ao invés do conhecimento ser usado para o bem rapidamente é decretado que tal actividade é proibida! Poderosas organizações criminosas (a máfia é uma realidade) não deixam escapar a descoberta e usam as viagens no tempo para “fazer desaparecer” quem mais lhes convém. Para isso entram em cena os chamados “loopers”, assassinos capazes de viajar no tempo e cujo trabalho é livrarem-se do alvo a eles entregue. Esse alvo é enviado do futuro, pelo que assim essa pessoa deixa literalmente de existir, sendo eliminados todos os vestígios da sua vivência no mundo.
    Um desses “loopers” é Joe (Joseph Gordon-Levitt) um jovem que ganha assim a vida e fazendo bom dinheiro sem grandes chatices.
    Infelizmente tudo se complica quando o próximo alvo que lhe é atribuído é ele próprio, 30 anos mais velho, papel a cargo de Bruce Willis.
    Confusos? Não é para menos!
    A isto chama-se no filme “fechar o loop”, por outras palavras, “fechar o ciclo” a derradeira missão de um looper, matar a sua versão do futuro. Escusado será dizer que falhar não é opção, e quando um looper não o consegue fazer ou o deixa escapar as coisas ficam muito feias para ambos e os pobres coitados (do presente e futuro) ficam com a cabeça a prémio.
    Embora nunca seja claramente explicado o porquê deste procedimento, percebe-se que será uma forma da máfia se manter no poder e melhor controlar os seus homens.
    Em termos gerais é este o enredo de ‘Looper’.
    Contar muito mais seria estragar as muitas surpresas que o filme reserva, e como podem ver já há aqui muito material para nos fazer coçar a cabeça, num filme complexo e que exige grande atenção para não se perder o fio à meada. Pode-se talvez dizer que o Joe do futuro tem uma missão muito particular a levar a cabo e que é deveras importante para as gerações que viverão dali a 30 anos.
    Que missão é essa e porque é tão importante assim, têm mesmo de ver o filme para saber, mas tudo se liga às outras duas personagens do filme, Sara (Emily Blunt) e o seu filho Cid (Pierce Gagnon) naquele que é porventura um dos melhores papéis de todo filme, um feito fantástico para um puto de apenas 5 anos!
    Apesar de à primeira vista o enredo ser de grande originalidade e qualidade (e é-o de facto), há certos aspectos que simplesmente não colam bem e nos fazem torcer um pouco o nariz, em particular a inserção do tema das mutações genéticas e telecinética. Ora um filme cujo fio condutor são as viagens no tempo (o que por si só é bastante complexo), acrescentar poderes sobrenaturais ainda por cima algo “atirados” para a mistura, era no mínimo desnecessário. Claro que estes poderes têm a sua razão de ser no filme, mas nunca chegam a ter o impacto desejável.

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  2. Outro problema tem a ver curiosamente com os dois protagonistas do filme (o Joe do presente e o Joe do futuro), não que os actores estejam mal nos seus papéis, mas porque incrivelmente as suas cenas juntas saibam incrivelmente a pouco.
    De facto Bruce Willis e Gordon-Levitt partilham 3 ou 4 cenas em todo o filme. Claro que as suas motivações são diferentes, mas é uma pena que um dos trunfos do filme (o confronto entre as duas personagens) não seja melhor aproveitado! Tornava tudo bem mais interessante!
    Como referido Gordon-Levitt tem aqui um dos melhores papéis da sua já longa carreira e mostra aqui enorme talento, ainda que de início seja no mínimo estranho olhar para a cara dele totalmente alterada, para se fazer parecer com Bruce Willis. Mas rapidamente a imitação e maneiras que o jovem actor emprega nas suas cenas nos fazem esquecer esse senão.
    A sua transformação de assassino implacável a alguém que percebe que tem o futuro do Mundo nas mãos é notável e no fim cabe-nos a nós, público, avaliar se Joe faz parte dos bons ou maus da fita. Por outro lado temos o velho Joe (Willis) que faz quase o processo inverso fazendo-nos duvidar da legitimidade das suas motivações, quando estas nos são reveladas. Mesmo sem grandes falas, Bruce Willis é um veterano nestas andanças e interpreta o seu papel na perfeição.
    Emily Blunt está também muito bem no papel da jovem mãe solteira Sara, disposta a tudo para proteger o seu filho Cid e a revelação final é absolutamente chocante e muito bem conseguida!
    Visualmente e tecnicamente, nada a apontar, há lutas, perseguições e tiroteios para satisfazer toda a gente!
    Concluindo, ‘Looper’ é uma das boas surpresas do ano e que mostra como um enredo de qualidade consegue tornar um filme de acção tão mais apetecível!
    A boa linha narrativa, o elenco de qualidade e um desfecho totalmente inesperado fazem esquecer as pequenas falhas num filme que é uma lufada de ar fresco dentro de um género tão concorrido e fraco de ideias, nos dias que correm!
    Altamente recomendado, leva um 4.5, Excelente/Perfeito!

    O melhor:
    - o enredo sofisticado, original e de grande qualidade misturando muito bem o conceito de viagens no tempo com o argumento; bom elenco de actores; acção e tiroteios q.b.; um final intenso e totalmente imprevisível;

    - o elemento das “mutações” não convence; o “confronto” entre os protagonistas não atinge os níveis desejáveis; a figura do vilão podia ter sido melhor explorada.

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  3. Pelo que entendi, o filme é "excelente" mas tem meia dúzia de defeitos... Não percebo muito essa analise, se achas que tem alguns defeitos, não acho que o devas dar uma pontuação tão alta!

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  4. meu amigo mesmo uma coisa excelente, tem por vezes pequenos defeitos como é o caso. Não são falhas assim tão graves que deitem o filme a perder!

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  5. Pronto meu amigo, mas então não é excelente! Eu na escola, excelente era quando se tinha 100% e não 90%... Acho então que será um bom filme, não é melhor pq tem realmente alguns problemas/defeitos.

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  6. Pronto mas ainda assim está na minha opiniãp suficientemente bom para levar quase a cotação máxima! Eu acho que já terei especificado mas só para relembrar, o esquema de classificações que redigi para as análises tem esta ordem:

    Filmes com 0.5 a 1.5 têm a designação de Mau/Péssimo;
    de 2.0 a 3.0, a designação é de Suficiente/Razoável;
    de 3.5 a 4.0 a designação é de Bom/Aprovado
    de 4.5 a 5.0 a designação é de Excelente/Perfeito!

    Pronto se calhar aqui o que faz confusão é o excelente/perfeito, quando aponto alguns defeitos... nesse caso pronto olha apenas para o Excelente lol!

    Ou então se tiveres outra sugestão para avaliar os filmes chuta!

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  7. Acho mais simples ser de 1 a 5 sem fracções, mas nem é por ai é mesmo pelo Excelente/Perfeito não deveria de ter "problemas"... Acho então que esses problemas fazem de um filme excelente ser bom!

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