Psicológos das Universidades de Edimburgo e Cambridge publicaram recentemente um estudo no jornal Trends in Cognitive Sciences em que explicam o que causa as supostas experiências fora do corpo relatadas por pessoas que estiveram perto da morte. No texto, cujo título é There is nothing paranormal about near-death experiences: how neuroscience can explain seeing bright lights, meeting the dead, or being convinced you are one of them*, os pesquisadores também analisaram outros fenômenos, como a visão de túneis de luz e encontros com parentes mortos, e chegaram à conclusão de que eles podem estar bem longe de um vislumbre da vida após a morte. Na verdade, são truques da mente e têm uma base biológica.
Experiências de quase morte são relatadas em todas as culturas, desde a Grécia Antiga. De acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto Gallup, cerca de 3% dos americanos já passou por algo assim. Para os pesquisadores, isso pode ser provocado pela tentativa do cérebro de dar sentido às sensações e percepções incomuns que ocorrem durante um evento traumático.
A sensação de ter saído do corpo, por exemplo, pode acontecer quando há uma pane nos processos multi-sensoriais do cérebro. Visões de túneis e luzes brilhantes podem decorrer de uma avaria no sistema visual do cérebro causado pela privação de oxigênio.
Outro culpado é o hormônio noradrenalina, liberado numa parte do cérebro chamada mesencéfalo que, quando acionado, pode evocar emoções positivas, alucinações e outras características da experiência de quase morte.
Alguns dos estudos examinados pelos pesquisadores ainda mostram que muitas das pessoas que relataram esse tipo de experiência não estavam realmente em perigo de morrer, embora a maioria tenha pensado que estava
bem isto é daqueles temas controversos e com pano para mangas! E ainda recentemente na nossa revista Sábado, o tema principal era precisamente este! E em conclusão, há claro os dois lados do tema, os que passaram pela experiência e fazem relatos muito precisos sobre o que viram, inclusivé até o caso dum miúdo que jurou ter encontrado uma irmã bebé que faleceu à nascença e que a mãe nunca tinha sequer tocado nesse assunto com o miúdo... Portanto era uma coisa que ele não podia ter inventado e era verdade... agora como isso aconteceu já é um mistério! Ou o caso de uma médica com profundos conhecimentos neurológicos e que viveu também uma experiência parecida... E era médica também náo ia estar a inventar... E claro depois há o outro lado precisamente da comunidade científica e que diz que isto é tudo ilusão e que há uma explicação plaúsivel para estes eventos... Agora qual dos lados terá mais razáo???
ResponderEliminarEste tema é interessante mas não deixa de ser muito controverso.. Eu não acredito em vida apos a morte,entre muitas e explicaveis razões,uma delas é mesmo o que a própria expressão diz "experiencia de quase morte",logo se são quase morte não pode ser apos a morte..
ResponderEliminarAcredito isso sim no avanço da neurologia e na capacidade que o nosso cerebro tem para ser multifuncional e misterioso :P
ora aí é que te enganas porque em muitos destes relatos a pessoa estava realmente morta (sem sinais vitais). O que acontece é que quando morremos o nosso cérebro ainda demora alguns minutos a "desligar-se" e estas situações ocorreram nesse período, e depois as pessoas "voltam" a si!
ResponderEliminarExactamente Carteirista, todos estes casos acontecem quando a pessoa esta, em termos motores, morta... Mas o cérebro ainda trabalha, pois ainda recebe sangue e o sistema nervoso ainda funciona, salvo erro, e que provoca que a pessoa ainda "sinta" e tenha alucinações. A verdade é que nós ainda pouco sabemos do nosso cérebro e, tal como já coloquei aqui, já existem mesmo experiências para identificar partes do cérebro, como a que contem memorias, a que contem emoções, etc, e mesmo a que é activada quando existe "contactos extra-corpurais" e portanto não é difícil concluir que é o próprio cérebro que nos "faz" acreditar em religião, raptos Extra-terrestres, fantasmas, etc... Mas bom, como contem no próprio texto, muitas destas possibilidades podem ser, mas ao certo ainda não sabemos! Mas estamos lá perto...
ResponderEliminarCarteirista,se ainda existe ligação no nosso cerebro mesmo que seja por alguns minutos, é porque ainda estamos vivos certo??!!e se nos estamos realmente mortas como podemos voltar a nós??é porque nesse periodo como tu dizes(o cerebro a desligar se" as pessoas não estao mortas porque todos nos sabemos que os mortos estão simplesmente mortos...
ResponderEliminarlol bem que confusão aqui vai! uma coisa é uma pessoa estar mesmo morta sem sinais vitais, sem actividade cerebral etc... morto morrido da silva! outra coisa é estar tipo em morte cerebral, ou seja o coração bate e os outros orgãos funcionam, mas o cérebro está estagnado! mas tipo isso por si só náo quer dizer que uma pessoa esteja viva! enfim eu não sou médico mas há vários tipos de estados que uma pessoa está que é tipo ali intermédio... não está morta, mas também náo está viva! lol fiz-me entender???
ResponderEliminarBom, antes de mais à que explicar morto morrido da silva, é quando o coração pára. Quando cérebro para, é morte cerebral, e quando estamos em coma, perdemos a consciência. Mas quando o coração para, como é óbvio não morremos ali naquele instante! No caso do cérebro, ainda funciona, mas com falta de oxigénio, bombardeamento de sangue, etc, não funciona lá muito bem e bom, ai o cérebro fica "maluco" e começa ai as tais experiências depois da morte. Mas já agora, mesmos após morrer, acho que algumas células não morrem de imediato e, por exemplo, continuamos a crescer cabelo e unhas.
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