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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Filma da Semana: 'The Hobbit - Uma Viagem Inesperada' (análise)



















Ficha Técnica:
Elenco / Créditos

Com: 
Elijah Wood, Cate Blanchett, Luke Evans, Martin Freeman, Evangeline Lilly, Hugo Weaving, Orlando Bloom, Ian McKellen, Richard Armitage, Christopher Lee, Andy Serkis, Ian Holm, Benedict Cumberbatch
Realizado por: Peter Jackson
Argumento:
Fran Walsh / Philippa Boyens
Produção:
VáriosGénero: Aventura / Fantasia
Data Estreia: 13 Dezembro  de 2012
Distribuidores: New Line Cinema / MGM
Duração: 166 min / 2h46min

7 comentários:

  1. O regresso à Terra-Média…

    Cerca de nove anos depois da conclusão de uma das mais bem sucedidas trilogias do cinema ‘O Senhor dos Anéis’, eis que finalmente chega às salas o muito aguardado novo título do universo de fantasia de Tolkien, ‘The Hobbit: An Unexpected Journey – O Hobbit: Uma Viagem Inesperada’, mais uma vez dirigido por Peter Jackson.
    Este novo filme que andava a ser “cozinhado” há já alguns anos é na verdade o primeiro capítulo de uma nova trilogia (as partes 2 e 3 de ‘The Hobbit’ surgirão em 2014 e 2015 respectivamente) e são apresentadas como prequelas à saga do Senhor dos Anéis.
    Mas será este regresso ao “Shire” tão mágico como a trilogia anterior?
    A resposta é uma faca de dois gumes… isto porque apesar de todo o cuidado, esforço e empenho visíveis em vários aspectos deste filme, a verdade é que pelo menos esta Parte 1, não capta a grandiosidade épica que ‘O Senhor dos Anéis’ transmitiu logo desde o primeiro filme.
    Parte disto pode dever-se ao facto de este novo filme ter uma abordagem mais “infantil” em contraste com o tom negro e apocalíptico que marcou toda a trilogia da saga.
    Isto também porque os eventos que acompanhámos em ‘O Senhor dos Anéis’ ainda não aconteceram aqui (apesar de umas dicas aqui e ali sobre o mal que está prestes abater-se na região) e portanto os tempos são de paz, alegria e prosperidade na terra dos Hobbits.
    Assim, este filme funciona como um verdadeiro regresso às origens da saga.
    Depois de uma breve introdução (com algumas caras conhecidas) para nos situar no tempo, encontramos o mais famoso dos Hobbits, Bilbo Baggins (interpretado por Martin Freeman), em plena juventude e levando uma vida pacata.
    Isto até ser visitado por um velho amigo, o feiticeiro mais querido do cinema, Gandalf (Ian McKellen) num papel que tinha deixado saudades, diga-se!
    Mas Gandalf não está sozinho e consigo acompanham-no mais 13 anões, em missão para reconquistarem a sua terra-natal, roubada pelo mortífero Dragão Smaug (aqui visto apenas de relance o que não deixa de ser uma pena).
    Infelizmente para Bilbo, Gandalf acha que o jovem Hobbit é o elemento perfeito que falta nesta espécie de “Irmandade de Anões”.
    Apesar de relutante, o jovem Bilbo embarca naquela que será a maior aventura da sua vida, repleta de perigos e encontros com as mais diversas criaturas e que mudará para sempre o jovem Hobbit. Esta jornada servirá também para Bilbo se colocar à prova e mostrar o seu valor, não só a si próprio mas também aos restantes anões, que duvidam das capacidades de Bilbo em fazer a diferença neste grupo.
    Estarão certos?
    Resumindo ‘O Hobbit’ ao essencial, a história é basicamente esta, um grupo que se junta com vista a atingir um objectivo, e que, tal como na ‘Irmandade do Anel’, se empenha numa jornada épica. Apesar disso aquele sentimento apocalíptico de fim do mundo tão bem retratado na trilogia anterior, aqui é quase inexistente e dá a sensação de os produtores do Hobbit quererem dar-lhe uma dimensão algo desadequada ao que na realidade é: uma espécie de caça ao tesouro.
    Afinal de contas não é o destino da Humanidade que está aqui em jogo… pelo menos para já!
    Outro calcanhar de Aquiles deste ‘Hobbit’ prende-se com a sua duração… Era realmente preciso um filme com quase três horas?
    Muito do material que nos é dado a ver, é demasiado reminiscente ainda da trilogia ‘Senhor dos Anéis’ e por muito divertidos que estes anões possam ser, a verdade é que a certa altura começamos a ter aquela sensação de que o filme está a empatar tempo e, vamos a ver, em hora e meia muito pouco se passou.
    Entende-se claro a necessidade de “mostrar” este rico mundo recriado, e claro nem só os fãs de ‘O Senhor dos Anéis’ irão ver este filme, mas para quem já viu, este Hobbit pode tornar-se algo cansativo a certa altura, nos momentos mais “mortos”.

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  2. É claro que quem já viu a trilogia, terá um gozo acrescido ao ver esta nova saga, uma vez que é aqui que os eventos que anos mais tarde se passarão no ‘Senhor dos Anéis’ começam a desenrolar-se, cabendo aos mais atentos estabelecer as devidas ligações!
    Mas depois de um início algo lento e que se arrasta, ‘O Hobbit’ torna-se bem mais interessante, fazendo-nos relembrar a velha magia que nos fez gostar tanto da trilogia.
    A mesma formula usada é aqui apresentada de novo, podem portanto contar com muitas paisagens bonitas, montes de caminhadas e claro muitas sequências de acção e batalhas.
    Isto leva-nos claro a falar do rico visual do filme, e toda a parte técnica um autêntico festim para os olhos, infelizmente nem sempre.
    De facto, tirando uma ou outra cena (os fantásticos Trolls, uma luta entre Gigante de Pedra e claro, a criatura mais famosa da saga, Gollum, num dos melhores momentos do filme), só para citar algumas, tudo o resto é demasiado computorizado.
    O uso excessivo dos efeitos CGI por computador é por vezes um factor negativo criando personagens demasiado artificiais. Isto porque ao contrário da ‘Irmandade do Anel’ onde grande parte dos actores eram de carne e osso (até os Orcs e Goblins) empunhando armaduras e armas verdadeiras, tudo isso aqui é substituído por efeitos especiais, o que é por demais evidente em certas cenas. Uma pena!
    Ainda assim o que por vezes pode falhar em algumas personagens é largamente compensado pelos fantásticos cenários da Terra-Média com um visual arrebatador e claro a banda-sonora que dá um tom ainda mais épico à aventura!
    Contudo, infelizmente a verdade é que as batalhas e sequências de acção não têm o tom grandioso das batalhas de ‘O Senhor do Anéis’, pelo menos nesta Parte 1!
    Ainda assim há muito para gostar neste filme e os actores de carne e osso não desiludem: Martin Freeman faz uma bela interpretação do jovem Bilbo, numa mistura de comédia, bondade, bravura e compaixão que nos deixa ansiosos por mais ver que mais truques tem este Bilbo na manga; Ian McKellen está mais uma vez perfeito como Gandalf e é uma maravilha vê-lo no ecrã e o líder dos anões, Thorin (Richard Armitage) tem também uma forte presença no ecrã.
    Concluindo, será interessante ver como é que as restantes 2 partes do ‘Hobbit’ se vão desenrolar e se a saga vai seguir esta abordagem mais infantil, o que convenha-mos, lhe retira um pouco a graça.
    Ainda assim, ‘O Hobbit’ é um fantástico filme e que por muito pouco não consegue igualar a grandiosidade épica da trilogia dos Anéis.
    Mas verdade seja dita, é bastante agradável voltar a conviver com estas personagens e estar de regresso à magia da Terra-Média.
    Certamente as Partes 2 e 3 conseguirão fazer mais e melhor!
    Leva um 3.0, Suficiente/Razoável.

    O melhor:
    - o regresso à Terra-Média; uma relíquia em termos visuais; o trio de actores com fortes interpretações; Gollum, Gollum; Peter Jackson está como peixe na água.

    O pior:
    - demasiado longo “arrastando” a narrativa; não atinge os níveis da Trilogia; uso em excesso dos efeitos computorizados; a abordagem mais infantil da saga.

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  3. Bom, como eu e Carteirista vimos o filme e claro, comentamos, é normal que esta review do Carteirista seja um pouco a meias e eu concorde com o básico aqui já dito. Reforçando o facto talvez de realmente grande defeito do filme, ser longo e muitas fases do filme serem um pouco aborrecidas e em termos de actores, sem contar com os que já existiam do tempo do Lord of the ring, apenas o "hobbit" parece ter carisma para também ele ter sucesso com a película. E quanto à computação gráfica achei-a normal, e nesse ponto gostaria que o Carteirista elaborasse um pouco onde diz que existe muito mais agora que antes. Pois do que me lembro dos outros filmes, todos tinham muitas cenas de CG. Mas de resto, realmente por ser muito parado é um 3 que dou!

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  4. pah na questão dos efeitos especiais já se sabe os outros filmes também usavam e abusavam, mas a questão é que tava bem "disfarçada"! E como disse havia muitos efeitos, mas muitos elementos, em especial os orcs e assim eram actores "disfarçados" o que dava muito mais realismo à coisa! Agora claro aqueles exércitos com milhares de gajos não iam meter milhares de actores lá ao mesmo tempo! E aqui no Hobbit nota-se alguns efeitos mais exagerados! mas isso claro só revendo o filme uma segunda vez se identifica melhor em que partes!

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  5. Eu vou ser sincero, não sei em que filmes, mas lembro bem de cenas de milhares orcs acho que na batalha final, sei que houve uma batalha onde participavam milhares de homens supostamente "fantasmas", e mais umas não sei quantas batalhas durante os três filmes e dai achar que já faz parte da receita e não é por ai que este se diferencia dos outros! E por exemplo vi numa reportagem que os trolls, por exemplo, são feitos por actores! Por isso,a receita ai acho que é a mesma!

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  6. pah pronto de qualquer forma há aqui cenas que os efeitos especiais estão algo artificiais e dão muito nas vistas! mas claro só uma segunda visualização dá uma melhor ideia disto!

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  7. Vi como tu o filme, e não notei nada de especial mas ok...

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