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Homeopatia (do grego ὅμοιος + πάθος transliterado hómoios - + páthos = "semelhante" + "doença") é uma forma de terapia alternativa iniciada por Samuel Hahnemann (1755-1843) quando em 1796 publica a sua primeira dissertação. Se baseia no princípio similia similibus curantur
(semelhante pelo semelhante se cura), ou seja, o tratamento se dá a
partir da diluição e dinamização da mesma substância que produz o
sintoma num indivíduo saudável.[1][2] A homeopatia reconhece os sintomas como uma reação contra a doença. A doença é uma perturbação de uma energia vital e a homeopatia provoca o restabelecimento do equilíbrio.[1][2] É o segundo sistema médico mais utilizado no mundo.[3] Pesquisas científicas têm mostrado que os remédios homeopáticos são ineficazes e seu mecanismo de funcionamento implausível.[4][5][6][7] Entre a comunidade médica, a homeopatia é geralmente tida como charlatanismo.[8]
O tratamento homeopático consiste em fornecer a um paciente
sintomático doses extremamente diluídas de compostos que são tidos como
causas em pessoas saudáveis dos sintomas que pretendem contrariar, mas
supostamente potencializados através de técnicas de diluição, dinamização e sucussão que liberariam energia.[2]
Desse modo, o sistema de cura natural da pessoa seria estimulado a
estabelecer uma reação de restauração da saúde por suas próprias forças,
de dentro para fora.[9] Este tratamento seria para a pessoa como um todo e não somente para a doença.[2][10][11]
A Organização Mundial de Saúde (OMS)
aconselha os seus estados membros a regular a Homeopatia de forma a
garantir a inocuidade dos produtos que são comercializados sem
prescrição médica. A OMS reconhece que, apesar de se verificar um
aumento da utilização de produtos homeopáticos, são poucos os estados
com regulamentação aplicável. Segundo esta organização, é necessário
contrariar a ideia de que não existem riscos na administração de
produtos homeopáticos devido às altas diluições.[12]
O documento de Estratégia da OMS sobre medicina tradicional 2002 - 2005
“aborda as questões de segurança, qualidade e eficácia da medicina
tradicional (MT) e medicina complementar e alternativa (MCA). O
principal objectivo destas estratégias é desenvolver um guia técnico de
controlo de qualidade e segurança para produtos de MT/MCA.”[12]
Os defensores da homeopatia referem-se regularmente aos documentos
produzidos pela Organização Mundial de Saúde afirmando que esta promove a
implantação desta prática em todos os sistemas nacionais de saúde.[13][14][15][16][17][18][19][20][21][22][23][24][25][26] Todavia, a OMS condena o uso da homeopatia contra doenças graves como malária, tuberculose, aids, gripe e diarreia infantil.[27]
Em muitos países não é considerada especialidade médica.[carece de fontes] Embora alguns estudos individuais aleguem resultados positivos e sugerem maiores estudos,[29][30] numerosos estudos indicam sistematicamente que homeopatia não é mais efetiva que o placebo.[4][5][31][32]
Uma boa maneira de curar algumas doenças que andam ai e só são "psicologicas"...
ResponderEliminarbem ainda assim o mais seguro é mesmo ir ao médico lol q confiar cá nestas "curas" alternativas!
ResponderEliminarNem mais!
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