Três mulheres
acusadas de integrarem um gangue que atacava homens para lhes roubar
roubar sémen começaram a ser julgadas esta segunda-feira no Zimbábue. A
Polícia acredita que o produto do roubo se destinava a ser utilizado em
rituais de prosperidade.
foto DR |
Em Julho, uma alegada vítima, que pediu anonimato, relatou a sua experiência à televisão, dizendo ter sido atacado após aceitar boleia de um grupo de três mulheres em Harare, a capital do país.
"Uma das mulheres atirou-me água para a cara e injectaram-me algo que me provocou um forte desejo sexual", contou. "Pararam o carro e forçaram-me a manter relações sexuais com cada uma delas diversas vezes, usando preservativos", disse.
"Quando terminaram, deixaram-me totalmente nu no meio do mato. Algumas pessoas ajudaram-me a chamar a polícia, que me levou ao hospital para tratar os efeitos da droga que me haviam dado, porque o forte desejo sexual continuava", afirmou.
Prostitutas ocupadas
As mulheres, entretanto detidas, foram acusadas de 17 ataques indecentes agravados - já que a lei do Zimbábue não considera violação quando uma mulher força um homem a manter relações sexuais.
As acusadas foram detidas no início deste mês de Novembro em Gweru, a 275 quilómetros de Harare, após os agentes da polícia terem encontrado 31 preservativos usados no carro em que estas viajavam. As mulheres negam as acusações, justificando que são prostitutas e que não haviam deitado fora os preservativos porque estavam muito ocupadas.
Libertadas sob fiança, as três mulheres foram ameaçadas por uma multidão. Dizem que, desde então, foram forçadas a permanecer dentro de casa.
O porta-voz da Polícia, Andrew Phiri, citado pela BBC, disse acreditar que as mulheres pertencem a um gangue que actua em todo o país. "Recebemos relatos de diferentes cidades e províncias do país de que isso está a acontecer nas estradas", disse. "Ainda temos de descobrir por que isso está a acontecer. Ouvimos especulações de que está ligado a rituais", afirmou.
Acredita-se que o sémen seja usado em rituais para trazer sucesso nos negócios e há rumores de que tem sido vendido para outros países.
Os primeiros relatos de ataques foram alvo de curiosidade e descrença, mas vários homens citado pela BBC disseram que agora encaram a questão com seriedade: "Agora só ando de autocarro quando ele está cheio e não aceito boleias em carros particulares, principalmente se houver mulheres dentro", afirmou um homem que se identificou. "Temos que ter cuidado porque há mulheres a atacar homens. Isso está mesmo a acontecer", disse.
Como as devidas diferências e propositos, mas não seria engraçado haver isto cá? Será que existiria homens a rejeitar esta ideia ou a aceitar?
ResponderEliminarlol pah aqui os homens têm os tomates no sítio! nunca iriam ser violados por mulheres ah ah ah
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