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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Insensibilidade congênita à dor

(From Wikipedia)

Insensibilidade congênita à dor é uma condição rara na qual uma criança não tem possibilidade de sentir a dor física.1 Não há nenhuma anormalidade física detectável. Estas crianças sofrem frequentemente seja danos na cavidade oral e em torno da cavidade oral (por mordidas na ponta da língua)2 ou seja por fraturas ósseas. As infecções e os danos corneais podem estar presentes também.

Porque a criança não pode sentir a dor, não há ajuda, tendo assim um risco mais elevado que as doenças se tornem mais severas.

Em algumas pessoas com esta doença, pode haver um retardamento mental ligeiro, assim como um reflexo corneal danificado.

A produção aumentada das endorfinas no cérebro pode ser um dos motivos desta condição,no entanto, essa é uma hipótese pouco provável, que vem sendo descartada em novas pesquisas. Se o problema fosse realmente gerado por uma produção exagerada de endorfina, bastaria dar naloxona (uma substância que bloqueia a endorfina e outros anestésicos, como heroína e morfina), para anular os efeitos da endorfina em excesso.

Estudos mais recentes concluíram que o problema é genético, atacando homens e mulheres na mesma proporção. Ainda segundo as novas pesquisas, o mal surge devido a mutações em um gene, que acabam por afetar o Nav1.7,uma espécie de canal eletroquímico que liga os chamados nervos periféricos ao sistema nervoso central. Desta maneira, embora o "sinal de dor" seja emitido, não chega ao cérebro. Essa condição é de alto risco, uma vez que o objetivo dar dor é dar um aviso ao organismo de que algo está errado.

Casos tristes relacionados a ela são comuns, como a de exploração de um garoto de 8 anos dentro de um circo no México. A média de vida dessas pessoas é de somente 20 anos.

Mulher encontra aliança de casamento em cenoura após 16 anos

Uma fazendeira sueca encontrou a aliança de casamento que havia perdido 16 anos atrás em uma cenoura de seu jardim, segundo o jornal Dagens Nyheter.

Lena Pahlsson disse que já não tinha mais esperança de encontrar o anel, que ela própria havia desenhado.

A aliança de ouro branco com sete pequenos diamantes sumiu em 1995, depois que Lena a tirou do dedo para preparar as comidas para a ceia de Natal com suas filhas.


A fazendeira, que vive perto de Mora, na região central da Suécia, disse ao jornal Dagens Nyheter que o anel sumiu de cima da bancada, onde tinha sido colocado.

Anos depois, durante uma reforma na cozinha, a família voltou a procurar pela aliança, sem sucesso.
Foi apenas algumas semanas atrás que o anel foi encontrado de forma inusitada.

Foto: Anna Pahlsson / www.dn.se

Lena Pahlsson quer agora aumentar anel para voltar a usá-lo

Lena estava colhendo cenouras de seu jardim e estava prestes a jogar fora uma delas porque era pequena demais, quando notou um brilho diferente.

Ela chamou a filha Anna, que tinha apenas seis anos de idade quando o anel desapareceu, e as duas não conseguiam acreditar que a aliança pudesse estar em torno da cenoura. Seu marido também se surpreendeu.

"A cenoura cresceu no meio do anel. É inacreditável", disse Ola Pahlsson ao jornal sueco.
O casal acredita que a aliança tenha caído na pia em 1995 e se perdido em meio a cascas de legumes que foram transformadas em adubo.

O problema é que, 16 anos depois, a aliança cabe apenas no dedo mindinho de Lena. Ela disse ao Dagens Nyheter que vai mandar aumentar o anel.

"Agora que reencontrei a aliança quero poder usá-la novamente", disse ela.

Morto é processado por ferir mulher gravemente

Joho foi atropelado por um trem e agora será processado por ferir uma senhora de 58 anos
Joho foi atropelado por um trem e agora será processado por ferir uma senhora de 58 anos Foto: Reprodução
Pode uma pessoa ser processada depois de morta? Parece piada, mas não para a Justiça dos Estados Unidos.

No início deste mês, a corte de Chicago resolveu processar Hiroyuki Joho, que em 2008, aos 18 anos de idade, foi morto ao ser atropelado por um trem. Seus restos mortais voaram longe e feriram gravemente Gayane Zokhrabov, que quebrou a perna e o tornozelo.

A Corte informou que encontrou motivos razoáveis para processar Joho. “É o mesmo que uma pessoa se ferisse se o maquinista pisasse no freio com tudo”, disse o advogado Leslie Rosen, que defende os interesses da senhora Zokhrabov.

Este, por incrível que pareça, não é o primeiro caso de um morto no banco dos réus. Em 2010, um policial processou um homem, que ele havia acabado de matar, por ter danificado seu carro durante o tiroteio.

Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/bizarro/morto-processado-por-ferir-mulher-gravemente-3539990.html#ixzz2gPTwYhlY

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Incidente do Passo Dyatlov - " os integrantes do grupo morreram devido a uma "força incontrolável desconhecida"."

(From Wikipedia)

Incidente do Passo Dyatlov foi um evento que resultou na morte de nove esquiadores ao norte dos montes Urais na noite de 2 de fevereiro de 1959. O incidente aconteceu na costa leste da montanha Kholat Syakhl (Холат Сяхл), cujo nome em mansi significa "Montanha dos Mortos". Desde então, o passo de montanha onde o incidente ocorreu é chamado de Passo Dyatlov (Перевал Дятлова), baseado no nome do líder do grupo, Igor Dyatlov.
A ausência de testemunhas e as investigações subsequentes acerca da morte dos esquiadores inspiraram intensas especulações. Investigadores da época determinaram que o esquiadores rasgaram suas barracas de dentro para fora, fugindo a pé sob forte nevasca. Apesar dos corpos não demonstrarem sinais de luta, duas vítimas apresentavam o crânio fraturado e duas tinham costelas partidas. As autoridades soviéticas determinaram que uma "força incontrolável desconhecida" provocara as mortes; o acesso à região foi consequentemente bloqueado a esquiadores e aventureiros por três anos após o incidente. Devido à ausência de sobreviventes, a cronologia dos eventos ainda permanece incerta.

Antecedentes

Observado por Igor Dyatlov, Yuri Yudin abraça Lyudmila Dublinina enquanto prepara-se para deixar o grupo devido a problemas de saúde
 
Um grupo foi formado para uma expedição ao norte das Urais, em Oblast de Sverdlovsk. Liderado por Igor Dyatlov, consistia de oito homens e duas mulheres, a maioria estudantes ou graduados do Instituto Politécnico de Ural (atualmente Universidade Técnica Estadual de Ural).
O objetivo da expedição era alcançar Otorten, uma montanha situada 10 quilômetros ao norte do local do incidente. Esta rota, naquela temporada, era classificada como "categoria III", a mais difícil. Todos os integrantes possuíam experiência em excursões de esqui e expedições em montanhas.
O grupo viajou de trem para Ivdel, cidade ao centro da província de Oblast de Sverdlovsk, desembarcando ali em 25 de janeiro. Eles então tomaram um caminhão para Vizhai, o último assentamento inabitado ao norte, começando a marcha em direção a Otorten em 27 de janeiro. No dia seguinte, um dos integrantes, Yuri Yudin, foi forçado a voltar devido a problemas de saúde.
Diários e câmeras encontrados em seu último acampamento tornaram possível rastrear a derradeira rota do grupo no dia anterior ao incidente. Em 31 de janeiro, eles chegaram na beira de um morro e prepararam-se para escalá-lo. Em um vale silvestre, eles estocaram comida e equipamento extra, que seriam utilizados mais tarde na viagem de volta. No dia seguinte, 1 de fevereiro, os esquiadores começaram a descer o passo. Ao que parece eles planejavam atravessar o local e acampar do outro lado durante a noite seguinte, mas devido à piora nas condições meteorológicas, com tempestades de neve e declínio de visibilidade, o grupo acabou se perdendo e seguindo para oeste, subindo em direção ao topo do Kholat Syakhl. Quando perceberam o equívoco, eles decidiram parar e montar acampamento no declive da montanha.

Busca

Os esquiadores levantando acampamento na tarde de 2 de fevereiro de 1959. Foto recuperada de um rolo de filme encontrado no local após as mortes
 
Dyatlov combinou que mandaria uma mensagem telegráfica para seu clube esportivo assim que o grupo retornasse a Vizhai. Estimava-se que isso ocorreria por volta de 12 de fevereiro, mas mesmo com o passar da data não houve reação, pois atrasos eram comuns em expedições desse tipo. Em 20 de fevereiro, depois que familiares dos viajantes exigiram uma operação de resgate, os administradores do instituto enviaram as primeiras equipes de busca, formadas por alunos e professores voluntários. Posteriormente, o exército e forças policiais foram envolvidas, com aviões e helicópteros requisitados a juntar-se à operação.1
Em 26 de fevereiro, as equipes de busca encontraram o acampamento abandonado em Kholat Syakhl. A barraca estava arruinada, e um conjunto de pegadas seguiam até a margem de um bosque próximo, estando cobertas por neve após 500 metros. Na beira da floresta, sob um grande e antigo pinheiro, foram encontrados os restos de uma fogueira, juntamente com os primeiros dois corpos, descalços e usando apenas roupa de baixo. Entre o pinheiro e o acampamento estavam outros três corpos, mortos em posição que sugeria que estivessem tentando voltar às barracas. Eles foram encontrados separadamente, a distâncias de 300, 480 e 630 metros do pinheiro.1
A busca pelos quatro esquiadores restantes levou mais de dois meses. Eles foram finalmente encontrados em 4 de maio, debaixo de quatro metros de neve, em uma ravina embrenhada na mata próxima ao pinheiro.

Investigação

A barraca ao ser encontrada pelas equipes de busca em 26 de fevereiro de 1959
 
Um inquérito foi aberto imediatamente após o surgimento dos cinco primeiros corpos. Um exame médico não encontrou ferimentos que pudessem ter provocado as mortes, sendo concluído que todos morreram de hipotermia. Um dos corpos apresentava uma pequena fissura no crânio, inicialmente não considerada um ferimento fatal.
O exame dos quatro corpos encontrados em maio mudou completamente o cenário. Três deles apresentavam ferimentos fatais, sendo dois com fraturas cranianas e dois com extensas fraturas torácicas. A força necessária para provocar tais ferimentos teria de ser extremamente alta, com um dos especialistas comparando-a à força de uma colisão automobilística. O mais notável é que os corpos não traziam feridas externas, como se tivessem sido esmagados por um alto nível de pressão. Apenas um dos mortos tinha um ferimento externo considerável: estava sem a língua. A análise das roupas identificou que elas continham um elevado nível de radiação.
Lev Ivanov, chefe da investigação, disse durante entrevista em 1990 que, nos meses de fevereiro e março de 1959, diversas testemunhas, incluindo militares e meteorologistas, haviam relatado a visão de "esferas voadoras brilhantes" na área. Ivanov afirmou, na mesma entrevista, que já na época do incidente imaginara haver algum tipo de relação entre os casos.1
Inicialmente, especulou-se que o povo indígena Mansi poderia ter atacado e assassinado o grupo por invadir seu território, mas as investigações indicaram que a natureza das mortes não suportaria tal tese; apenas as pegadas dos esquiadores eram visíveis, e eles não apresentavam sinais de combate corpo-a-corpo.1
Evidências sugerem que o grupo foi obrigado a deixar o acampamento durante a noite, quando já estavam dormindo. Embora a temperatura estivesse baixa (por volta de -25° a -30°C), com tempestade e rajadas de vento, os mortos estavam apenas parcialmente vestidos. Alguns deles tinham apenas um sapato, enquanto outros usavam somente meias. Outros foram encontrados enrolados em pedaços de roupas rasgadas, aparentemente arrancadas daqueles que já haviam morrido.
O veredito final foi que todos os integrantes do grupo morreram devido a uma "força incontrolável desconhecida". O inquérito foi oficialmente encerrado em maio de 1959 devido à "ausência de parte culposa". Os documentos relativos ao caso foram então arquivados, sendo divulgados ao público somente na década de 1990, ainda assim em fotocópias com diversas partes ausentes

China constrói comboio que chega aos 500 km/hora


A China começou os primeiros testes de um comboio que pode atingir velocidades superiores a 500 km/h. A confirmar-se, será o comboio mais rápido do Mundo.

 
foto CHINA DAILY/Reuters
China constrói comboio que chega aos 500 km/hora

 

O comboio, de seis carruagens, com formato aerodinâmico foi desenvolvido e produzido pela construtora de ferrovias chinesa CSR Sifang

Locomotive & Rolling Stock Co., subsidiária da CSR com sede na cidade de Tsingtao na Província de Shandong, leste da China.

O novo comboio tem uma potência de 22 mil e 800 quilowatts, mais do dobro dos actuais comboios que fazem o percurso entre Pequim e Xangai.

Ding Sansan, técnico-chefe da companhia CSR, disse que o design do comboio foi inspirado numa antiga espada chinesa. Foram usados materiais plásticos reforçados com fibra carbónica nos trabalhos de carroçaria.

A China já tem uma linha de alta velocidade a funcionar entre Xangai e Pequim, completando os 1305 quilómetros entre as duas cidades em cerca de quatro horas, a uma média de 329 quilómetros por hora.

Em Xangai, os chineses construíram, ainda, uma linha futurista, que liga o centro da cidade ao aeroporto. O comboio Maglev circula a velocidade máxima de 400 quilómetro por hora e funciona com um sistema magnético, levitando sobre a linha, sem tocar nos carris.

Mulher ganha mais de 70 mil euros em casino com dólar alheio


Uma mulher australiana ganhou 100 mil dólares australianos (77826 euros) conquistados numa 'slot machine' onde um outro jogador tinha deixado um dólar abandonado.

 
foto José António Domingues/Global Imagens
Mulher ganha mais de 70 mil euros em casino com dólar alheio

 

Cecília Cubillo utilizou o crédito de um dólar de uma outra pessoa não identificada deixado numa máquina 'slot machine' para conquistar o 'jackpot' há cerca de ano e meio.

No entanto, o casino de Adelaide não quis pagar imediatamente o prémio alegando que os regulamentos indicavam o não pagamento de prémios conquistados com dinheiro deixado nas máquinas.

É que o regulador aconselha os jogadores a realizarem pausas sem perderem o seu lugar nas máquinas que escolheram.

Entretanto, o casino decidiu pagar o prémio pedindo desculpas à vencedora por qualquer inconveniente causado.

No entanto, os responsáveis do casinos alegam que é necessário clarificar as regras sobre quando uma máquina pode ser considerada abandonada e o que fazer aos créditos que possam ainda conter para evitar situações idênticas.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

O mistério do Vale da Morte da Sibéria

 
O mistério do Vale da Morte da SibériaTaiga siberiana esconde mistérios ainda não revelados pelos pesquisadores. (Fonte da imagem: Xlcgozo)
 
É nesse lugar que um mistério da natureza alimenta as lendas do Vale da Morte. Segundo os registros de expedições do século passado e de aventureiros que se dispõem a explorar o local, a taiga conta com estruturas metálicas que brotam do solo congelado pelas temperaturas de 40 graus abaixo de zero.
Essas estruturas podem ser encontradas em galerias subterrâneas, cujo acesso é feito por escadas sinuosas. Dentro delas, a temperatura ambiente é agradável e quente. Também chamados de “caldeirões”, essas estruturas de metal estão desaparecendo com o tempo e, em seu lugar, manchas avermelhadas no solo é tudo o que tem restado.
Por alguma razão, esses lugares são perigosos para animais e seres vivos. Basta ficar um pouco próximo a uma dessas manchas para que você sinta tonturas e desmaie. Há relatos de sequelas de uma doença desconhecida e letal.

UFOs e demônios

Para os anciãos da tribo dos Yukatians, a explicação é que todo o ambiente seria a morada de demônios antigos, conhecidos como Niurgun Bootur e Tong Duurai. Ufólogos russos defendem outra tese, a de que os caldeirões nada mais são do que OVNIs destruídos em uma antiga batalha aérea.
Atualmente, o nível de radiação no local vem crescendo e a vida selvagem está deixando a floresta, como se prenunciasse que algo grandioso está para acontecer. Enquanto não se descobre a verdadeira origem dos caldeirões – acredite, não há muitas expedições para lá e as poucas que foram não ganharam muito crédito por parte da comunidade científica –, o mistério permanece.
Tudo o que se sabe por enquanto é que o Vale da Morte é provavelmente um tesouro geológico, com montanhas magnéticas e minérios de titânio em abundância. Trata-se de um mistério ainda não explorado e que, devido às suas condições adversas, não encontra financiadores para expedições mais complexas.

Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/bizarro/18523-o-misterio-do-vale-da-morte-da-siberia.htm#ixzz2e8iKNq72

Menina levada por tsunami aparece viva


Foi dada como morta no tsunami que, em 2004, devastou os países banhados pelo oceano Índico. Mas sete anos depois, a jovem indonésia Wati regressou a casa de autocarro. Tem 14 anos e os seus pais reconheceram-na através de marcas corporais.
 
foto AFP
Menina levada por tsunami aparece viva
Pais reconheceram a filha graças a um sinal na anca e uma cicatriz na sobrancelha
 
Wati tinha sete anos quando a força da água a arrancou dos braços da mãe a 26 de Dezembro de 2004, dia em que um terramoto de 9,1 graus na escala de Richter causou um tsunami com o epicentro em ilha indonésia de Sumatra. Morreram 226 mil pessoas. Wati estava entre as vítimas mortais.

Tudo aconteceu na região indonésia de Aceh, a Norte de Sumatra, uma das regiões mais devastadas pela catástrofe e onde o número de mortos chegou a 164 mil pessoas.

A família fez o luto de Wati, então com sete anos. Até que, esta sexta-feira, os média indonésios noticiaram o seu reaparecimento.

Segundo os jornais locais, Wati chegou de autocarro à terra natal, Meulaboh, e foi a um café pedir ajuda. Ninguém a reconheceu. Todos pensavam que era uma mendiga. Mas quando Wati se lembrou do nome do avô Ibrahim, a população levou-a ao encontro da família. Um sinal na anca e uma cicatriz na sobrancelha permitiram aos pais reconhecer e recuperar a filha.

Cadáver errado atrasa velório e revolta família

Maria de Lurdes Fernandes nem queria acreditar no que aconteceu no velório do marido: quando abriram o caixão na capela dos Alfaiates, no Porto, o corpo não era o do ente querido. E teve de convencer os responsáveis da agência funerária de que tinha razão. 

 
foto Rui Oliveira/Global Imagens
Cadáver errado atrasa velório e revolta família

 
No átrio da capela dos Alfaiates, na Praça da Batalha, no Porto, todos os que ontem ali se deslocaram para o último adeus a Manuel Fernandes Júnior começaram a estranhar o facto de a funerária estar bastante atrasada na entrega do cadáver.

Estava previsto que o corpo fosse ali depositado por volta das 14.30 horas, mas isso só viria a acontecer quatro horas mais tarde. E o pior estava ainda para acontecer...

"Trouxeram-me um cadáver que não era o do meu marido", dizia-nos a viúva, Maria de Lurdes Fernandes, à frente da capela dos Alfaiates, depois de terem levado o corpo do desconhecido que foi tomado por Manuel Júnior. "Isto é uma pouca-vergonha", deixou escapar, naturalmente revoltada.

Mal viu o cadáver do desconhecido, a mulher vestida de negro desatou logo em prantos a dizer que aquele não era o marido com quem esteve casada mais de 30 anos. "Mas os senhores da funerária não queriam acreditar e tive de lhe tirar as meias para ver os pés e procurar outros sinais que ele tinha", afirmou a viúva, que acabou por conseguir provar que estava certa. "Disse-lhes logo que o meu marido tinha um bigode mais fininho, que nunca tinha visto aquele homem", juntou, não conseguindo esconder toda a sua indignação.

Em frente à capela, os presentes entreolhavam-se com perplexidade. Esperava-se que o cadáver certo fosse entregue "a qualquer instante", soltava Maria de Lurdes, telemóvel colado à orelha, rosto marcado pela incredulidade.