12 de Agosto de 1985, um Boeing 747 levanta voo do Aeroporto Internacional de Tóquio, em Haneda, para o Aeroporto Internacional de Osaka em Itami até adiantado em relação à hora de partida (devia partir às 18.24h partiu às 18.12h).
Precisamente 12 minutos depois da descolagem, quando o avião atingia a altitude de cruzeiro, ouve-se uma explosão que destruiu a cauda do aparelho, causando uma série de anomalias mecânicas.
Os pilotos sintonizaram o transmissor-receptor numa banda de frequência exclusiva para emergências dirigida a Tóquio onde se lhes permitiu a aterragem proporcionando-lhes os vetores principais para uma aterragem de emergência. Continuando os problemas solicitaram os vectores de regresso a Haneda e depois a Yokota (onde há uma base militar dos E.U.A.), mas regressaram a Haneda, já que a aeronave começava a vaguear sem controle.
Com a perda de controle total das superfícies estabilizadoras o avião começou a oscilar elevando-se e descendo no que é conhecido como um ciclo fugóide, um modo de voo típico em acidentes de aeronaves em que os controlos estão indisponíveis.
Depois de descer a 4.100m, os pilotos reportaram que a aeronave estava totalmente incontrolável, e sobrevoaram a península de Izu dirigindo-se para o oceano Pacífico e depois para a praia, descendo a 2.100m. Os pilotos conseguiram elevar a altitude para 4.000 m antes de entrar numa descida vertiginosa através das montanhas e desapareceram do radar às 18h56min, a 2.100m de altitude.
Durante as oscilações que precederam a queda da aeronave, os pilotos implementaram uma medida de controle usando a reação das turbinas. Os momentos finais do avião ocorreram quando colidiu com uma montanha, resultado da perda de controle, batendo na encosta. Trinta minutos entre a falha até ao momento de impacto permitiram que alguns passageiros escrevessem notas de despedida aos seus familiares.
Dos cerca de 524 passegeiros, ( 509 passageiros, 15 da tripulação) morreram 520 pessoas nem todas devido ao desastre, mas devido às agonizantes horas em que aguardavam salvamento, dado o difícil acesso ao local.
Milagrosamente, 4 sobreviveram!
Para finalizar, e num raro registo áudio, foram recuperadas as gravações das caixas negras do avião com os últimos momentos vividos pelo piloto da aeronave e co-piloto.
Simulações feitas posteriormente, recriando as condições exactas de voo e falhas mecânicas, mostram que os pilotos foram verdadeiros heróis, pois conseguiram manter no ar um avião virtualmente incontrolável, durante 30 minutos.
Na simulação, nenhum outro piloto o consegui.
Uma deficiente reparação anterior à cauda do aparelho, provocou a sua destruição durante o voo, e o acidente que se lhe seguiu.
Fontes:
Desastres Aéreos
Wikipedia
bem absolutamente arrepiante... estamos a ver habituados a ver recriados estes acidentes em filmes, mas esta gravação é a dura realidade... aqueles momentos finais são medonhos, pensar que toda aquela gente impotente e os pilotos sem nada poderem fazer! Enfim felizmente que estes acidentes são raros... mas quando acontecem, é o desastre total!
ResponderEliminarBom, não tem muito a haver com o OVNI que meti mas fica então uma história triste e bom, ajuda para nós sempre que formos voar, tenhamos sempre medo!
ResponderEliminarbem o objectivo do post não é bem meter medo, é antes demonstrar como por descuido (a tal peça mal fixada na cauda do avião) causou um acidente destes!
ResponderEliminarE claro, termos os registos áudio do que realmente se passou a bordo do avião e o desespero dos pilotos é também arrepiante!