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terça-feira, 18 de agosto de 2009

Usain Bolt bate recorde do mundo dos 100 metros com 9,58 segundos!



O atleta jamaicano Usain Bolt estabeleceu hoje um novo recorde do mundo dos 100 metros, ao correr a distância em 9,58 segundos, na final da prova dos Mundiais de Berlim-2009, na qual conquistou a medalha de ouro.

Usain Bolt, triplo campeão olímpico em Pequim-2008, retirou 11 centésimos ao seu anterior máximo mundial (9,69 segundos), estabelecido na final da prova do hectómetro disputada na capital chinesa.

O atleta jamaicano venceu o duelo com o norte-americano Tyson Gay, que conquistou a medalha de prata, ao terminar com o tempo de 9,71 segundos, novo recorde dos Estados Unidos, e com o compatriota Asafa Powell, medalha de bronze, com 9,84

Os Mundiais de atletismo de Berlim já têm, ao segundo dia, o seu momento grande para recordar, com a reunião na pista dos jamaicanos Usain Bolt e Asafa Powell e Tyson Gay, dos Estados Unidos, a redundar num fantástico recorde, que retira um décimo ao anterior.

Nunca ninguém antes tinha baixado tanto o melhor registo no hectómetro, mas Usain Bolt está, de facto, uns "degraus" acima de qualquer um, mesmo de um Tyson Gay ao mais alto nível, que bateu o recorde nacional (9,71) mas não chegou para defender o título conquistado há dois anos, em Osaca-2007.

Usain Bolt, o campeão olímpico de 2008, então com recorde do Mundo, e Tyson Gay, o líder mundial de 2009, evitaram-se ao longo da época e isso foi empolando a ideia de um "duelo" no Olímpico de Berlim pelo título de homem mais rápido do Mundo.

Dos dois lados a "guerrilha" de palavras também foi acentuando a rivalidade que - decididamente - não tem razão de existir: não há ninguém sequer comparável a Bolt.

As três corridas que fizeram já em Berlim, sempre em crescendo, não foram conclusivas, mas na meia-final já se via que Bolt estava aparentemente "mais solto".

Numa prova cada vez mais para o espectáculo, Bolt e Powell (uma estratégia da Jamaica?) destacam-se na "palhaçada", antes e depois da corrida.

Que acabará, se o actual campeoníssimo se mantiver assim, com os braços a repetir o seu símbolo, a sua imagem de marca, o "thunderbolt". Ao contrário do que fez em Pequim-2008, Bolt não começou a "fazer a festa" a meio da prova - e podia, tal o avanço.

Não abrandou até à meta, que cortou a olhar para o quadro electrónico. Estava tão confiante da vitória que só controlou o recorde, que festejou de imediato, não parando na meta e iniciando, em passo rapidíssimo, uma primeira volta de consagração.

Atrás, Gay, que viu sempre na corrida o dorsal de Bolt, perdia o título mas ganhava prestígio, com novo recorde nacional e o estatuto claro de segundo melhor velocista.

Asafa Powell, que já foi recordista mundial, fez uns Mundiais em crescendo, depois de uma quase eliminação na primeira ronda, por excesso de confiança. Muito divertido, está resignado ao lugar de bronze, só podendo esperar melhor se Bolt ou Gay tiverem algum improvável azar.

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