Super-dragão libertado, mas proibido de ir a jogos do F.C.P. (Notícia "J.N.")

Esta, a mim, dá-me vontade de rir...
Pela decisão do juiz, pelas declarações do "Macaco"...
Fica aqui para lerem:


"Um adepto do F. C. Porto detido no sábado pela GNR, presumível autor de agressões a uma funcionária da área de serviço de Aveiro, foi libertado pelo juiz, mas está proibido de acompanhar a claque Super-Dragões.


Mais oito foram ouvidos.


O jovem foi interrogado, ontem à tarde por um juiz de instrução criminal de Aveiro que acrescentou a esta proibição a obrigatoriedade de apresentações quinzenais no posto da PSP da sua área de residência. Estas apresentações terão de ser obrigatoriamente feitas à hora do início dos jogos fora de portas do F.C. Porto. Após o interrogatório, nem o jovem detido, nem o seu advogado, Nelson Sousa, quiseram prestar declarações.

Mais oito elementos da claque foram identificados pela GNR e notificados para comparecer no Tribunal de Ílhavo. Saíram em liberdade, sujeitos apenas a termo de identidade e residência.

Em causa estão dois processos. Um relacionado com assaltos às estações de serviço de Antuã (A1, Porto-Lisboa)) e da Sol (A25, Figueira-Aveiro); e outro relativo a dano provocado numa viatura de um órgão de comunicação social. Tudo no âmbito da deslocação à Figueira da Foz, onde a equipa portista defrontou a Naval.

No primeiro processo, os elementos da claque entraram nas estações de serviço e levaram vários artigos sem pagar. Na loja da Sol um dos indivíduos - o que ficou sujeito a medidas de coacção mais graves - puxou os cabelos a uma funcionária. Ficaram indiciados por furto e agressão. O episódio incluiu a retirada da matrícula de um autocarro e fuga.

No segundo inquérito, o suspeito identificado como tendo atirado uma garrafa contra o vidro de uma viatura prestou termo de identidade e residência.

Os oito adeptos afectos aos Super-Dragões chegaram ao Tribunal de Ílhavo pouco depois das 10 horas. Vieram acompanhados pelo advogado e pelo líder da claque, Fernando Madureira. Dois dos suspeitos referiram ao JN que, durante o interrogatório a que foram submetidos, "nada foi acrescentado ao que foi dito no sábado", escusando-se a revelar que disseram à GNR.

Actos de vandalismo condenados por Fernando Madureira. Apesar de ter comparecido, tanto no Tribunal de Ílhavo como no DIAP, o líder dos Super-Dragões disse "demarcar-se destas atitudes" e "lamentar que aconteçam". "No meio de tanta gente, às vezes acontecem situações destas que não deveriam acontecer", acrescentou Madureira, que seguia num autocarro distinto daquele em que seguiam os desordeiros."