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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Um carro assassino????
Bem este caso parece ter sido tirado duma cena de um filme mas aparentemente é bem verdade! Dois clientes com veículos da marca Toyota vão processar a marca após os seus carros terem ganho "vontade própria". Fiquem com a notícia insólita!
"Dois clientes da Toyota que afirmam que os seus veículos sofreram episódios de aceleração súbita e descontrolada vão processar a empresa por «tentativa de homicídio» e exigem um «pedido de desculpas formal» aos clientes.
«Vamos processar a Toyota por tentativa de homicídio, porque eles podiam e deviam ter evitado esta situação toda. Tinham consciência do que se passava e andaram a brincar com a vida dos seus clientes», disse à Lusa Daniel Estêvão, filho de Arminda Estêvão, cujo Toyota Corolla de mudanças automáticas «passou de quase zero para mais de cem quilómetros à hora» quando a condutora entrava na garagem de casa, em Junho de 2010.
Daniel Estêvão, que quer levar o caso até às últimas instâncias, vai reclamar ainda «um pedido de indemnização no valor dos transtornos causados e das despesas decorrentes do tribunal», garantindo que não quer «enriquecer às custas da Toyota».
O cliente apresentou também uma outra queixa, na Polícia Judiciária, depois de ter recebido «ameaças» via SMS: «Fui ameaçado por alguém que aparentemente representa a Toyota, porque fala em nome da Toyota. São mensagens que me tentam intimidar, através de ameaças com processos de tribunal, para que me cale e não continue a falar no assunto, porque senão terei consequências».
Uma situação que a Toyota repudia, garantindo que «não foi feito qualquer contacto por telemóvel pela Toyota Caetano Portugal para o senhor Daniel Estêvão ou para a sua mãe».
Sandra Leal, proprietária de um Toyota Aygo de 2006 (também de mudanças automáticas), que ganhou «uma velocidade tremenda» numa estrada nacional em Guimarães, em Setembro, já pediu apoio à Deco para mediar o caso. A associação de consumidores não tem recebido denúncias de casos semelhantes relacionados com veículos da Toyota.
À Lusa, a jurista Ana Sofia Ferreira explicou que, quando contactada pela Deco, a Toyota afirmou que, «para uma resposta esclarecedora, é sempre necessário que seja feita uma avaliação ao veículo para se perceber o que é que poderá ter ocorrido».
No entanto, a cliente exige que as peritagens técnicas sejam feitas por uma entidade independente e não pela Toyota, uma vez que Daniel Estêvão não assistiu às peritagens feitas ao seu Corolla, como tinha pedido aos técnicos da empresa, o que faz com que Sandra esteja relutante em relação à credibilidade dos testes.
Por sua vez, a Toyota justificou o facto de Daniel Estêvão não ter assistido aos testes efetuados na oficina da empresa com «uma falha de comunicação» entre o cliente e os técnicos, assegurando, no entanto, que Daniel Estêvão não contestou a situação no momento.
Daniel Estêvão exige que a Toyota se responsabilize, «peça publicamente desculpa aos seus clientes» e «intervencione os veículos de mudanças automáticas». O cliente acredita que «a Toyota do Japão, pelo menos, irá assumir a sua responsabilidade, já que a Toyota Caetano não tem qualquer tipo de responsabilidade».
fonte: Semanário Sol
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bem eu para ter um carro que conduzisse por mim, preferia andar a pé! tenho amor à vida!
ResponderEliminarBom, sobre a Toyota, realmente já existem inúmeros casos, de tal maneira, que a marca japonesa, já teve que recolher todos os seus carros de um certo modelo para reparação , por problemas semelhantes a este... De certo, uma marca de carro a evitar caso queiramos comprar por estes dias, um carro novo...
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