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sábado, 22 de outubro de 2011

Filme da Semana: ´P.Activity 3 - Actividade Paranormal 3 - A Herança do Mal' (análise)






 


Ficha Técnica:
Elenco / Créditos

Com: Katie Featherston, Sprague Grayden, Lauren Bittner, Chloe Csengery e Jessica Brown
Realizado por: Henry Joost e Ariel Schulman
Argumento: Christopher B. Landon / Oren Peli
Produção: Oren Peli
Género: Terror / Mistério
Data Estreia: 20 Outubro de 2011
Distribuidores: Blumhouse Productions / Paramount Pictures

3 comentários:

  1. A prequela da prequela paranormal…

    Esta semana o destaque das antestreias vai para esta parte 3 da agora trilogia das imagens paranormais mais famosas do cinema…
    Quem diria que o original lançado em 2007 se iria tornar num caso tão grande de sucesso, quase como foi ‘The Blair Witch Project’ em 1999.
    Mas aqui estamos em 2001 e este terceiro filme é a claramente uma aposta ganha, depois de uma parte 2 algo fraca.
    A fórmula é a mesma e se tal revela já as fragilidades da saga em termos da história (será impossível manterem a estrutura narrativa como ela está num possível quarto filme) o principal (a tensão e o terror) estão melhores que nunca!
    Os seguidores da saga rapidamente apanharão o timing dos eventos desta parte três que recua ainda mais no tempo dos eventos do filme original e se a parte 2 recuava uns meses antes dos acontecimentos que culminaram na morte do pobre namorado de Katie – Micah apresentando-nos à restante família de Katie em particular a sua irmã.
    Após uma espécie de introdução para nos situarmos no tempo, o filme recua até 1988, ano em que as irmãs Katie e Kristi eram ainda crianças.
    Aí ficámos a conhecer que ambas vivem com a mãe, Julie e o seu companheiro Dennis que surpresa das surpresas, é obcecado por câmaras de filmar, e até tem um emprego onde lida com elas. Claro que tudo isto é um pretexto para espalhar uma data de câmaras pela casa de modo a captar a “actividade” que se começa a revelar, de inicio de forma inofensiva, pequenos ruídos e barulhos estranhos.
    Dennis está determinado a descobrir a origem destes fenómenos e com a ajuda de um amigo perito na matéria (Randy) toca a montar câmaras em locais estratégicos – desta feita no quarto das irmãs, no quarto do casal e uma outra montada numa muito original base de uma ventoinha rotativa que permite apanhar a sala e a cozinha… e pronto é só gravar…
    Sem revelar muito da narrativa, a grande origem da actividade paranormal prende-se com Toby, um (demónio/fantasma?) que numa primeira fase interage somente com Kristi em tom de mera brincadeira e que nunca vemos realmente no ecrã… mas à medida que as coisas avançam Toby passa de brincadeira a assunto muito sério e toda a família começa a ser afectada pela perversa entidade.
    Contar mais seria estragar o prazer da descoberta mas digamos que os produtores do filme tentam encaixar da melhor maneira possível (ainda que sem completo sucesso) os acontecimentos deste filme com os anteriores e em particular a origem desta entidade demoníaca e o porquê de atormentar a família.
    Daqui para diante, o filme adopta a estratégia dos anteriores… durante o dia assistimos à crescente tensão e discussão de argumentos sobre o que se está a passar (e a ver as gravações) e a noite, onde grande parte da actividade paranormal é registada é que as coisas “aquecem”.

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  2. Novamente o filme é bastante eficaz na construção da tensão e suspense e o que começa de forma subtil com pequenos barulhos e ranger de portas rapidamente escala para cenas absolutamente arrepiantes e assustadoras capazes de nos causar calafrios na espinha!
    Uma cena em especial na casa-de-banho proporciona um dos melhores momentos do filme a nível de medo, numa sequência verdadeiramente sinistra e memorável!
    Muito bons estão também todos os efeitos quer visuais e sonoros (especialmente estes últimos) que nos fazem estar de olhos colados no ecrã e tentar adivinhar o que raio se vai passar a seguir. A opção (acertada diga-se) de se usarem efeitos simples mas eficazes é claramente aposta ganha, pois dá ao filme uma total sensação de realismo e faz-nos acreditar que aquilo realmente podia ter acontecido, ao invés de se optar como tantos outros filmes fazem, pelos efeitos CGI gerados em computador e que tantas vezes estragam tudo.
    Pequenas novidades introduzidas aqui e ali, em especial a câmara rotativa, acrescentam pontos ao filme e cada vez que o raio da câmara está a rodar o coração acelera pois já sabemos que a dada altura, algo de mau vai acontecer!
    Mas claro nem tudo é bom e como foi referido há pontos da história que não ligam em nada com os filmes anteriores a começar pelas irmãs… seria impossível miúdas tão jovens passarem por tamanho trauma e simplesmente “esquecerem” como parece ter acontecido nas partes 1 e 2.
    Outra situação que causa alguma sensação de irrealismo não só neste filme, mas em outros do género, é a opção de os intervenientes não largarem a câmara das mãos… claro que, nós público temos de assistir ao que se passa, mas seria impensável para cada um de nós (e ainda para mais com outros familiares) estar-se numa situação de perigo iminente e a nossa grande preocupação ser estar de câmara na mão a filmar tudo em vez de correr em auxílio de quem precisasse?
    Mas enfim são pequenos detalhes que não fazem grandes estragos mas fica claro que a haver um 4º filme os produtores terão de reformular a saga pois a estratégia de (recuar no tempo) está claramente esgotada… mas caso a trilogia fique por aqui, é um final digno e uma boa conclusão da saga.
    E por falar em conclusão, os finais dos capítulos 1 e 2 foram talvez os grandes pontos fortes dos filmes mas o final deste terceiro filme é absolutamente arrepiante e os últimos 10 minutos ficarão certamente na memória por algum tempo, após assistirem ao filme! Está fantástico e medonho!
    Conclusão, esta parte 3 é claramente uma aposta ganha, está superior ao 2 (talvez o mais fraco da trilogia) e os fãs da saga devem atirar-se de cabeça que certamente não se vão arrepender!
    Para quem ainda não viu, não perca tempo, pois esta trilogia do terror é das melhores em tempos recentes!
    Leva um 4.0 Bom/Aprovado.

    O melhor:
    - a rápida introdução na actividade dita paranormal, sem perder muito tempo com as chatas “rotinas familiares” do filme anterior; uma eficaz continuação e já agora conclusão das partes 1 e 2; os espectaculares efeitos visuais e sonoros, acima de tudo credíveis e que garantem efectivos momentos de puro medo e desconforto!
    O pior:
    - a fórmula dos filmes está definitivamente gasta; alguns pontos da história que não ligam da melhor maneira com os anteriores; a mesma crítica da parte 2: há partes no trailer que não figuram na versão exibida! Mas o raio do filme corta cenas depois de as mostrar ou quê?!

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  3. Bom, o meu comentário a este filme não pode ser feito em detalhe dado ainda não o ter visto, mas sem duvida que como eu, muitos devem ter visto o primeiro e o segundo, e ter pensado, sim senhora o primeiro até é bom,o segundo é uma seca tal que mesmo na altura das (poucas) cenas de maior intensidade em termos de terror, já pouco ou nada estamos interessados em ver! Se como diz Carteirista, o filme corta a (aborrecida) parte inicial da descrição família e seu dia a dia, e apanhamos com suspense e terror desde muito cedo, então sem duvida temos um melhor filme! A "receita" aqui é simples, não se pode abusar na parte descritiva, pois apesar de ser normal quererem de inicio manter o filme calmo e sem ritmo de forma a que relaxem quem esta a ver para depois começar a aumentar a intensidade e provocar então a sensação de "susto" e medo nas pessoas, o abusar dela faz com que as pessoas percam mesmo interesse ao filme! Dado isto, não seria muito complicado fazer um filme melhor que o terceiro, e portanto sem duvida um filme para se ver!

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