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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Filme da Semana: ´Man on a Ledge - Homem no Limite' (análise)
Ficha Técnica:
Elenco / Créditos
Com: Sam Worthington, Jamie Bell, Elisabeth Banks, Anthony Mackie, Genesis Rodriguez, Titus Welliver e Ed Harris
Realizado por: Asger Leth
Argumento: Pablo F. Fenjves
Produção: Vários
Género: Crime / Thriller
Data Estreia: 26 Janeiro de 2011
Distribuidores: Summit Entertainment
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No limite das alturas… e do razoável!
ResponderEliminarA velha história do pobre coitado em fuga depois de estar no local errado à hora errada e de ter sido tramado pelos seus próprios colegas fazendo trinta por uma linha provar a sua inocência, não é de todo novidade e vários filmes da década 90 têm precisamente este contexto!
À primeira vista, este ‘Man on a Ledge – Um Homem no Limite’ pode parecer mais do mesmo (e é-o até certo ponto) mas a abordagem inteligente com que nos é apresentada toda a história consegue entreter-nos durante a maioria do seu tempo de duração e não fosse algumas falhas aqui e ali, poderíamos até ter um caso de maior sucesso.
A história gira em torno de Nick Cassidy (Sam Worthington) um ex-polícia condenado por um crime que, aparentemente, não cometeu e que está relacionado com o roubo de uma valiosa joia, no caso, ao “vilão” de serviço, David Englander (Ed Harris) um poderoso homem de negócios.
O filme não perde tempo com grandes rodeios e Nick, ciente da sua inocência enceta um plano de fuga bem-sucedido, determinado a trazer a verdade ao de cima e em menos de 20 minutos já estamos no local onde iremos acompanhar grande parte do resto desta história: o topo duma varanda em plena baixa de Nova Iorque, é o cenário onde tudo (ou quase tudo) se vai passar…
Rapidamente Nick capta todas as atenções à medida que um autêntico frenesim de curiosos, polícia, bombeiros e repórteres invadem as ruas em redor do Hotel Roosevelt para acompanhar o desenrolar desta aparente tentativa de suicídio!
A negociadora de serviço é Lydia Spencer (Elisabeth Banks) e que pelos vistos é a única capaz de ajudar Nick… mas com os seus próprios “fantasmas” para lidar.
Sem revelar muito, torna-se no entanto evidente que Nick tem alguma na manga e lançar-se dezenas de metros no solo abaixo de si, não faz parte dos seus planos o que retira um bocado de tensão à coisa pois já sabemos de antemão que Nick não quer de todo matar-se.
Ora isto é um mero detalhe mas acaba por se tornar num dos pontos fracos do filme porque desde logo nos percebemos que Nick nunca está em verdadeiro perigo pois faz tudo parte de algo “maior”.
Entra aqui a outra vertente desta história (e porventura mais interessante) a cargo das outras 2 personagens centrais, Joey Cassidy (Jamie Bell), o irmão de Nick, e a sua bela namorada Angie (Genesis Rodriguez). Ao estilo de ‘Missão Impossivel’ vs. ‘MacGyver’ Joey e Angie levam a cabo um plano em tempo-real tentando superar o sofisticado sistema de segurança do local e recheado de vários percalços e obstáculos tudo para tentarem limpar o bom nome de Nick e provar que este foi incriminado!
Para não contar muito mais, ficamos por aqui, digamos apenas que as coisas nem sempre vão correr da melhor maneira e estão reservadas algumas reviravoltas facilmente identificadas, contudo, pelos olhos mais atentos!
ResponderEliminarNo que toca ao elenco não há assim nenhum defeito a apontar, mas não contem com nada de muito extraordinário, são papéis muito básicos e directos mas ainda assim será talvez um dos filmes mais agradáveis de ver Sam Worthington, aqui num papel mais natural e credível ainda que este passe mais de metade do filme no parapeito dum edifício.
Menos bom está Ed Harris num papel muito tosco de típico fulano rico e poderoso e mau como as cobras… esperava-se mais dum actor deste gabarito mas enfim, o homem faz o que pode com o que tem à mão!
De resto temos os bons polícias, os maus polícias, os traidores envolvidos, enfim o costume…
Em conclusão ‘Homem no Limite’ tem mais para oferecer do que à primeira vista parece e consegue manter-nos minimamente interessados por grande parte do tempo mas é uma pena que não hajam mais momentos de real tensão e suspense para apreciar…
Infelizmente descarrila ainda mais na parte final claramente precipitada e pouco credível tendo em conta o realismo e atenção dada a certos detalhes em momentos-chave do filme.
Assim, o que poderia ter sido algo melhor fica-se pelo razoável e serve para passar como mera sessão de cinema à noite que não sendo aborrecida, não satisfaz totalmente!
Leva um 3.0, Suficiente/Razoável!
O melhor:
- A abordagem rápida e directa da narrativa, apesar de não usar da melhor forma os trunfos que dispõe; o sofisticado plano central do filme, bem executado e realista; o elenco, que não sendo memorável, cumpre as suas funções; a boa realização usada com algumas cenas bem executadas.
O pior:
- O filme não consegue manter o nível de suspense e tensão que seriam desejáveis; até certo ponto, uma história já reciclada de outros títulos do género; o desfecho que não segue a linha realista do resto do filme e que até desilude!
Bom, vendo o trailer e percebendo do que se trata o filme, é realmente verdade que não é um filme que nos motive a ir ver ainda que, as voltas e reviravoltas são sempre interessantes de se ver, se forem bem feitas, mas se o tema principal do filme (não só pelo trailer mas até pelo titulo) é sobre um homem num parapeito, e rapidamente nos apercebemos que não se vai atirar... então ai é matar logo o tema principal, e é matar a ideal fulcral do filme!
ResponderEliminarya bem mas ainda assim o "motivo" para toda a situação do filme acaba por se revelar interessante o suficiente! não é uma obra-prima mas vê-se muito bem!
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