A teoria dos seis graus de separação originou-se a partir de um estudo científico[1],
que criou a teoria de que, no mundo, são necessárias no máximo seis
laços de amizade para que duas pessoas quaisquer estejam ligadas. No
estudo, feito nos Estados Unidos,
buscou-se, através do envio de cartas, identificar o números de laços
de conhecimento pessoal existente entre duas pessoas quaisquer. Cada
pessoa recebia uma carta identificando a pessoa alvo e deveria enviar
uma nova carta para a pessoa identificada, caso a conhecesse, ou para
uma pessoa qualquer de suas relações que tivesse maior chance de
conhecer a pessoa alvo. A pessoa alvo, ao receber a carta, deveria
enviar uma carta para os responsáveis pelo estudo.
A popularidade da crença no fato de que o número máximo de passos entre duas pessoas é 6 (seis) gerou, em 1990, uma peça de nome Six Degrees of Separation, de John Guare.
Um resultado interessante pode ser visto num jogo para a Internet denominado Oráculo de Bacon (The Oracle of Bacon). O jogo, criado por Brett Tjaden, um cientista da computação da Universidade de Virgínia, e mantido, atualmente, por Patrick Reynolds mostra como um ator, no caso Kevin Bacon, se relaciona com os demais artistas, sejam de filmes americanos ou não. Para exemplificar, a atriz Fernanda Montenegro tem um número Bacon de 3, obtido da seguinte forma: ela atuou em Joana Francesa (1973) com Jeanne Moreau; esta atuou com Eli Wallach em The Victors (1963) e, finalmente, este atuou com Kevin Bacon em Mystic River (2003). Já Carmem Miranda tem um número de Bacon de 2 e Mazzaropi,
3. Pode-se, também calcular a distância geodésica entre quaisquer pares
de atores. Assim entre Fernanda Montenegro e Carmem Miranda, a
distância é de 2 porque Fernanda Montenegro atuou em Mãos Sangrentas (1955) com Heloisa Helena, que por sua vez atuou em Alo Alo Carnaval (1936) com Carmem Miranda.
Os estudos sobre grau de separação incluem-se entre os modernos estudos de análise de redes sociais. Várias pesquisas vem sendo feitas, como por exemplo, na identificação da estrutura das redes de colaboração de cientistas[2], redes de cooperação e de transmissão de doenças[3], e redes de páginas e sítios na web. Uma iniciativa de pesquisa recente no Brasil inclui a análise de redes de co-autoria dos pesquisadores de Ciência da Informação, denominada Rede CI.
Essa teoria também é provada pelo uso das redes de relacionamento, como o Orkut.
A base de funcionamento do Orkut é a própria teoria, pois graças a ela o
engenheiro de software responsável pela rede de relacionamentos, Orkut Buyukkokten pôde estabelecer uma relação intermediária entre todos os usuários.
bem teoria interessante... portanto pode-se dizer que no mundo inteiro, toda a gente é amiga de toda a gente, pois os amigos dos nossos amigos têm os amigos deles e por aí adiante eh eh eh
ResponderEliminarSe calhar, é essa a grande teoria do face... Será que alguém consegue ser amigo de toda a gente, chegando lá pelos amigos de amigos?
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