A extracção de
grafeno da ponta de um lápis valeu, em 2010, o Prémio Nobel da Física a
dois investigadores russos. O desenvolvimento deste material não parou e
pode, por exemplo, ser aplicado num ecrã de telemóvel que dá para
enrolar e meter no bolso. Veja o vídeo.
"O grafeno será como
o plástico. Estará em toda a parte, porque a amplitude dos seus usos é
enorme, vai muito mais além do âmbito electrónico", aponta Francisco
Guinea, Prémio Nacional de Investigação espanhol, pelos trabalhos que
fez sobre este material.
O
inovador grafeno é uma nova forma de carbono puro que consiste numa
rede de héxagonos cujos vértices são ocupados por átomos de carbono. Ou
seja, um grafeno é uma folha de espessura atómica, de um único átomo de
carbono.
Acredita-se que será a panaceia do século XXI porque é 200 vezes mais resistente do que o aço, é duro mas flexível (pode enrolar-se) e tem uma alta condutividade.
Entre as grandes interessadas nas possibilidades do grafeno estão as companhias tecnológicas.
Segundo o jornal espanhol "El Mundo", um dos grandes fabricantes de telefones já tem preparado o protótipo de um telemóvel que será apresentado, provavelmente, no próximo ano. Será o primeiro dispositivo que se pode enrolar e guardar no bolso.
Outro sector que se tem interessado é o da energia, especialmente para aplicações em células fotovoltaicas ou em baterias - o grafeno pode gerar energia quando recebe luz.
Também se levanta a hipótese de aplicações para sensores: desde óculos para ver à noite com detecção de radiações de infravermelho na escuridão, até tecidos para roupa, que podem incorporar dispositivos que avaliam os sinais vitais.
O sector da biotecnologia também já avaliou as potencialidades do material. Quando se juntam ao carbono (um dos elementos básicos do corpo humano) produtos químicos, o grafeno pode ser usado para aplicações farmacêuticas: poderá servir de veículo de transporte de medicamentos ao sangue de forma constante.
"Agora o grafeno é mais barato, mas quando se começou a investigar, um grama de grafeno custava mais que o PIB de toda a União Europeia, por isso só se trabalhava com milésimas de milímetros", recorda Guinea.
Em poucos anos esta situação alterou-se. Os diversos métodos de produção existentes e o aumento da procura fez baixar os preços. Ficam assim muitas possibilidades para explorar.
Cerca de vinte grandes empresas multinacionais reuniram-se, na semana passada, na sede do Conselho Superior de Investigações Científicas, em Madrid, Espanha, para dar a conhecer as muitas possibilidades do grafeno e traçar um rumo que o leve a arrecadar os mil milhões de euros que a Comissão Europeia destina à investigação nos próximos 10 anos.
Acredita-se que será a panaceia do século XXI porque é 200 vezes mais resistente do que o aço, é duro mas flexível (pode enrolar-se) e tem uma alta condutividade.
Entre as grandes interessadas nas possibilidades do grafeno estão as companhias tecnológicas.
Segundo o jornal espanhol "El Mundo", um dos grandes fabricantes de telefones já tem preparado o protótipo de um telemóvel que será apresentado, provavelmente, no próximo ano. Será o primeiro dispositivo que se pode enrolar e guardar no bolso.
Outro sector que se tem interessado é o da energia, especialmente para aplicações em células fotovoltaicas ou em baterias - o grafeno pode gerar energia quando recebe luz.
Também se levanta a hipótese de aplicações para sensores: desde óculos para ver à noite com detecção de radiações de infravermelho na escuridão, até tecidos para roupa, que podem incorporar dispositivos que avaliam os sinais vitais.
O sector da biotecnologia também já avaliou as potencialidades do material. Quando se juntam ao carbono (um dos elementos básicos do corpo humano) produtos químicos, o grafeno pode ser usado para aplicações farmacêuticas: poderá servir de veículo de transporte de medicamentos ao sangue de forma constante.
"Agora o grafeno é mais barato, mas quando se começou a investigar, um grama de grafeno custava mais que o PIB de toda a União Europeia, por isso só se trabalhava com milésimas de milímetros", recorda Guinea.
Em poucos anos esta situação alterou-se. Os diversos métodos de produção existentes e o aumento da procura fez baixar os preços. Ficam assim muitas possibilidades para explorar.
Cerca de vinte grandes empresas multinacionais reuniram-se, na semana passada, na sede do Conselho Superior de Investigações Científicas, em Madrid, Espanha, para dar a conhecer as muitas possibilidades do grafeno e traçar um rumo que o leve a arrecadar os mil milhões de euros que a Comissão Europeia destina à investigação nos próximos 10 anos.
Já viram o tamanho de um ipad ou de uma smartphone? Claro que é um incomodo porque é muito grande e tal... Mas pelos vistos, no futuro, já existe uma solução! E que mais se poderá "enrolar" e colocar no bolso?
ResponderEliminarlol às tantas vamos andar artilhados de gadgets! mas já vejo aí um incomodo para isto! como é tão fácil de guardar e leve, um gajo se não tem cuidado vai andar sempre á procura disto, porque será algo muito fácil de perder lol! mas claro é uma coisa com imenso potencial pelos vistos!
ResponderEliminarQq dia ainda enrolamos um telemóvel e fumamos...
ResponderEliminar