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domingo, 30 de outubro de 2011

Mãe vai doar útero à filha em operação inédita

Tem 56 anos, é empresária, vive na Grã-Bretanha e prepara-se para ser a primeira mãe no mundo a doar o útero à própria filha.

Eva Ottosson e a filha Sara estão a ser submetidas a uma série de exames médicos e psicológicos levados a cabo por uma equipa de cientistas da Universidade de Gotenburgo que vão determinar se elas vão ser sujeitas ao primeiro transplante de útero realizado em humanos.

Sara, de 25 anos, é portadora da Síndrome de Mayer Rokitansky Kuster Hauser, que fez com que ela nascesse sem útero nem parte da vagina. Caso o transplante seja bem sucedido pretende tentar fertilização in vitro no útero onde ela mesma foi gerada.

A Eva explica que a filha «estava disposta a tentar a adopção mas quando surgiu a oportunidade do transplante Sara quis tentar. No entanto, se não funcionar ela vai optar pela adopção».
A jovem descobriu a pesquisa de transplante de útero em Estocolmo, Suécia, onde mora e decidiu participar dos testes com a mãe.

Inicialmente Eva afirma que «lhe pareceu um pouco estranho» mas que resolveu tentar.
O ginecologista sueco Mats Brännström, coordenador da equipa de Gotenburgo, disse à BBC que decidiu começar a investigar sobre o procedimento após o pedido de uma paciente com cancro do colo do útero, em 1998.

Desde essa data a equipe já realizou transplantes bem sucedidos em ratos, ovelhas, porcos e estão agora a testar o procedimento em babuínos.

Os pacientes para a enquanto a cirurgia em humanos estão a ser testados. De dez pares de doadoras e receptoras provavelmente quatro ou seis serão escolhidas, explica o médico.

A primeira tentativa de transplante de útero aconteceu em 2000, na Arábia Saudita, quando uma mulher de 26 anos recebeu o útero de uma mulher falecida de 46 anos. No entanto, como a paciente teve problemas e rejeitou o órgão, o útero teve que ser removido 99 dias depois do procedimento.

3 comentários:

  1. ia dizer que já tinha lido sobre isto em qualquer lado e que não me espanta minimamente... quer dizer espanta a operação em si, algo inédita, mas o acto não... já não é a primeira vez que vimos casos de mães, filhos e até outros familiares e não familiares a doarem um seu orgão para garantir a sobrevivência de outro ser humano.
    E sinceramente é um acto de grande bondade e coragem e que merece tão somente o nosso respeito! felizmente que o avanço da medicina permite estes pequenos milagres!

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  2. Sim, o acto de solidariedade, coragem, bondade, etc... Mas acima de tudo, a grande novidade no ramo da medicina, pois pela primeira vez, o filho da mãe foi transplantada na filha, e podemos ter uma irmã que foi mãe do irmão... Confuso?

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  3. lol realmente há aí umas questões "técnicas"... mas acho que elas nem se lembraram disso lol

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